Dividendos da Vale, Petrobras e “corte” da Usiminas; veja mais 3 notícias no radar

Depois do BTG Pactual, agora foi a vez do Santander rebaixar a recomendação da Usiminas, de compra para underperform)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O último dia do mês inicia agitado no mercado brasileiro em meio à uma série de notícias corporativas. A Vale (VALE3; VALE5) informou ontem que enviou para aprovação do seu conselho de administração a segunda parcela de dividendos de seus acionistas no valor de US$ 2,1 bilhões, montante equivalente a US$ 0,407499 por ação, com base no número de ações da véspera.

Caso o conselho aprove o pagamento, em reunião que está marcada para o dia 16 de outubro, o montante será repassado para os acionistas em 31 de outubro deste ano.

Petrobras
A maioria dos funcionários da Petrobras (PETR3; PETR4) ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) já aprovou o acordo salarial deste ano, afastando a possibilidade de greve na estatal, apesar da rejeição da proposta por uma outra entidade representativa dos funcionários. 

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A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), com menos sindicatos filiados, indica a rejeição da proposta da estatal, e acusa a FUP, federação ligada ao PT, de aliviar sua atuação com vistas à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). 

A mais recente proposta da Petrobras prevê o reajuste de 6,51% do salário básico e de 9,71% da tabela de remuneração mínima de nível e regime (RMNR). A FUP indicou a aprovação da proposta na semana passada e as assembleias começaram a acontecer em seguida.

Usiminas
Depois do BTG Pactual, agora foi a vez do Santander cortar a recomendação da Usiminas (USIM5), de compra para underperform (desempenho abaixo da média). Segundo os analistas, as ações continuam pressionadas até que a companhia ofereça mais detalhes sobre sua estratégia de negócio, assim como sobre a disputa no bloco de controle da companhia, que provocou na semana passada a destituição do presidente da siderúrgica e mais dois diretores. 

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Ontem, a Justiça em Minas Gerais negou o pedido da Ternium, subsidiária da Techint, para tornar sem efeito as deciões da reunião do conselho. Procurada pelo InfoMoney, a companhia disse que não comenta o assunto, mas informou que vai recorrer. O que circula nos bastidores é que os japoneses Nippon Steel, maior acionista da companhia, estaria interesse em ficar, além do conselho, com a gestão da empresa, e, por isso, decidiu naquela reunião afastar os diretores, que teriam sido indicados no passado pela Ternium, que divide o controle da Usiminas com os japoneses. 

CSN
A CSN (CSNA3) diz, em nota enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que acompanha potenciais oportunidades de aquisições, mas que não há qualquer ato vinculante no momento que constitua fato relevante. A companhia esclareceu a notícia de  O Estado de S. Paulo que que apontava que a CSN entraria na disputa por uma usina italiana. 

Cemig
A Cemig (CMIG4) informou que sua subsidiária Cemig Geração e Transmissão subscreveu e integralizou 87.186.035 ações ordinárias da Renova Energia, mediante a integralização de adiantamentos para futuro aumento de capital no valor total de R$ 1,55 bilhão, realizados 14 de fevereiro e 31 de março. Após o aumento de capital, a participação da Cemig GT e Renova ficarão entre 20,2% e 27,4% do capital social total e entre 24,9% e 36,6% do capital social votante.  

OSX
A Justiça determinou na última segunda-feira pelo arresto de dois navios-plataformas da OSX Leasing, subsidiária estrangeira da companhia de construção naval OSX Brasil (OSXB3). A decisão ocorre após pedido da empreiteira Acciona, que tem a receber R$ 300 milhões do grupo.  

(Com Reuters)