As 12 ações para monitorar na abertura da Bovespa nesta quinta-feira

Empresas de telecomunicações tem dia decisivo e devem mostrar movimentação na Bolsa; recomendações segue no radar

Leonardo Silva

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SÃO PAULO – Em uma quinta-feira (25) agitada pelo noticiário corporativo, 12 ações devem chamar a atenção dos investidores logo na abertura do mercado nesta sessão.

Entre os destaques, vale monitorar as empresas de telecomunicações. Hoje, tem reunião do conselho de administração do Telecom Itália, controladora da TIM (TIMP3). A expectativa é que haja alguma definição sobre o futuro da subsidiária brasileira, já que a Oi (OIBR4) contratou o BTG para trabalhar, segundo fontes, numa proposta de aquisição da TIM. Uma das possibilidades seria a Oi dividir a TIM com a Claro e a Telefônica. Mas a novela do setor ainda segue longe de uma definição, comentou a equipe de análise da XP Investimentos.

Isto porque saiu ainda hoje na Bloomberg News que Sol Trujillo, ex-CEO da Telstra, estaria planejando uma oferta para comprar fatia na Telecom Italia. Hoje, as ações da italiana operam em forte alta de 2,96% na Bolsa de Milão, cotadas a 0,939 euros. Segundo a publicação, Trujillo estaria procurando levantar 7,5 bilhões de euros para comprar uma participação na companhia.

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Vale
As ações da Vale (VALE3;VALE5) podem ser pressionadas novamente pelo preço do minério de ferro – principal produto da exportadora. A commodity renovou sua mínima histórica e fechou esta sessão em US$ 78,60 por tonelada. Hoje, uma das suas principais concorrentes, a mineradora global BHP Billiton minimizou a chance de uma recuperação nos preços do minério de ferro, dizendo que as recentes quedas refletem a realidade da oferta e demanda no mercado. A commodity tem visto uma queda quase ininterrupta desde meados de julho, perdendo quase 20% do seu valor.

Eletropaulo
O reajuste da Eletropaulo (ELPL4) autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em julho, que era de 18,66%, deve passar para 21,96%, segundo o jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, a mudança ocorre porque a empresa conseguiu uma liminar na Justiça que a desobriga de pagar aos consumidores R$ 626 milhões que a mesma Aneel havia determinado no início do ano.

Banco do Brasil
Preocupada com o risco de queda das ações na Bolsa, a cúpula do Banco do Brasil (BBAS3) tenta convencer o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a não usar os recursos do Fundo Soberano do Brasil para fechar as contas de 2014, informou O Globo. Segundo o jornal, técnicos da instituição tentam explicar à Fazenda que “despejar” R$ 3,5 bilhões em ações poderia reduzir o valor de mercado do banco à metade. Ontem, a XP Investimentos disse que o saque anunciado pode ocasionar em fluxo negativo para as ações da instituição no curto prazo. Porém, o verdadeiro direcionador do preço continua sendo o cenário político e a dinâmica econômica brasileira. 

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BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) anunciou a redução do seu orçamento de despesas ajustadas para 2014 para o intervalo de R$ 585 milhões até R$ 595 milhões, em comparação com a faixa de R$ 595 milhões a R$ 615 milhões, divulgada em 17 de dezembro do ano passado. Adicionalmente, a empresa reafirmou seu orçamento de investimentos: o intervalo de R$ 230 milhões a R$ 260 milhões para este ano e R$ 190 milhões até R$ 220 milhões para 2015.

Recomendações
O Iguatemi (IGTA3) teve sua cobertura reiniciada pelo Goldman Sachs. O Banco atribuiu recomendação de compra para suas ações e as colocaram como top picks entre as companhias de shopping centers do Brasil e imobiliárias. 

Além da Iguatemi, o banco reiniciou com venda a cobertura de BR Properties (BRPR3), apontando risco de curto prazo na tendência para escritórios, com queda no valor de aluguel, enquanto atribuiu recomendação neutra para Aliansce (ALSC3), Multiplan (MULT3) e BR Malls (BRML3).