BB pressiona Fazenda; Petrobras, recomendação e mais 7 notícias no radar

BM&FBovespa anuncia redução de seu orçamento de despesas para 2014; Goldman Sachs reinicia cobertura do Iguatemi com recomendação de compra

Paula Barra

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SÃO PAULO – Em uma quita-feira que já inicia agitada, o noticiário corporativo volta a ser destaque. Em nota publicada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Petrobras informou que identificou a presença de gás durante a perfuração do poço de extensão 3-BRSA-1022-SES (3- SES-181), localizado na área do Plano de Avaliação da Descoberta (PAD) do Poço Verde, na concessão BM-SEAL-4, em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas.

De acordo com a companhia, o poço, conhecido informalmente como Poço Verde 1, está localizado a 58 km da costa de Aracaju, em local onde a profundidade d’água é de 2.196 metros. “Foi verificada a existência de reservatórios com boas condições de porosidade, confirmando as expectativas do projeto. A acumulação Poço Verde integra o programa de desenvolvimento da Bacia de Sergipe-Alagoas em águas profundas”, disse a empresa em nota.

Eletropaulo
O reajuste autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em julho, que era de 18,66%, deve passar para 21,96%, segundo o jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, a mudança ocorre porque a empresa conseguiu uma liminar na Justiça que a desobriga de pagar aos consumidores R$ 626 milhões que a mesma Aneel havia determinado no início do ano.

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BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) anunciou a redução do seu orçamento de despesas ajustadas para 2014 para o intervalo de R$ 585 milhões até R$ 595 milhões, em comparação com a faixa de R$ 595 milhões a R$ 615 milhões, divulgada em 17 de dezembro do ano passado. Adicionalmente, a empresa reafirmou seu orçamento de investimentos: o intervalo de R$ 230 milhões a R$ 260 milhões para este ano e R$ 190 milhões até R$ 220 milhões para 2015. Segundo o Itaú BBA, a redução do orçamento é ligeiramente positiva para a geração de lucro por ação da empresa.
 

BB
Preocupada com o risco de queda das ações na Bolsa, a cúpula do Banco do Brasil (BBAS3) tenta convencer o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a não usar os recursos do Fundo Soberano do Brasil para fechar as contas de 2014, informou O Globo. Segundo o jornal, técnicos da instituição tentam explicar à Fazenda que “despejar” R$ 3,5 bilhões em ações poderia reduzir o valor de mercado do banco à metade. Na segunda-feira, a equipe econômica de Dilma Rousseff anunciou que tirará esse montante do FSB para inchar o superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida pública). Mas, de acordo com informações do Valor, o governo só conseguirá sacar esse valor se usar os papéis do BB, já que R$ 3,871 bilhões do patrimônio do fundo está alocado em ações do banco. 

Recomendações
O Iguatemi (IGTA3) teve sua cobertura reiniciada pelo Goldman Sachs. O Banco atribuiu recomendação de compra para suas ações e as colocaram como top picks entre as companhias de shopping centers do Brasil e imobiliárias. 

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Além da Iguatemi, o banco reiniciou com venda a cobertura de BR Properties (BRPR3), apontando risco de curto prazo na tendência para escritórios, com queda no valor de aluguel, enquanto atribuiu recomendação neutra para Aliansce (ALSC3), Multiplan (MULT3) e BR Malls (BRML3). 

Vale
A Vale (VALE3VALE5) disse ontem que vê as importações de minério de ferro para a China aumentando no ano que vem. Na última quarta-feira, as ações da companhia encerraram o pregão em alta de 1,5%, mas, desde agosto, os papéis da mineradora acumulam queda de 17% na Bolsa.  

CCR
Os membros do comitê do FI-FGTS aprovaram ontem um investimento no grupo CCR (CCRO3) no valor de R$ 630 milhões, informou o Valor. O montante será em debêntures para a subsidiária que administra a rodovia Presidente Dutra, entre Rio de Janeiro e São Paulo (CCR Nova Dutra). 

Biosev
A Biosev (BSEV3) pretende levantar ao menos US$ 210 milhões em empréstimos de 3,5 anos com garantia, segundo disse uma pessoa próxima ao assunto à Bloomberg. De acordo com a publicação, o empréstimo será um pré-pagamento a exportação com amortização. Os recursos devem ser usados para refinanciar dívidas já existentes.  

Forjas Taurus
A Forjas Taurus (FJTA4) convocou uma assembleia para 25 de novembro onde irá deliberar sobre ação de responsabilidade contra atuais e antigos administradores da companhia. Segundo comunicado, a ação incluiria membros dos conselhos fiscal e de administração. Se aprovada, a asembleia fará uma eleição para novos membros do conselho.

Vale lembrar, que ontem, a empresa já havia marcado para esta mesma assembleia a votação de uma proposta de grupamento de seus papéis ordinários e preferenciais na proporção de 11 para 1. Diante da proposta, o encontro de acionistas também servirá para aprovar a alteração do artigo 5º do Estatuto Social da empresa com o intuito de ajustar a quantidade de ações em que se divide o capital social em decorrência do grupamento. Além disso, a empresa também eve cancelar 827.206 ações ordinárias e 9.608.901 ações preferenciais mantidas em tesouraria, sem redução do valor do capital social.

Eternit
Os acionistas da Eternit (ETER3) aprovaram na quarta-feira (24) o desdobramento de suas ações na razão de 2 para 1. A mudança tem como base a posição acionária de 25 de setembro, ou seja, as ações passarão a ser negociadas “ex-desdobramento” em 26 de setembro, sexta-feira. Na prática, cada ação da Eternit será desdobrada em duas, com o valor de face do papel sendo dividido pela metade para manter o valor de mercado proporcional – como a ação atualmente é negociada na faixa de R$ 7,80, cada ativo ETER3 passaria a valer R$ 3,90 depois do “split”. Dessa forma, o detentor de ações da companhia no fechamento de quinta-feira “acordará” na sexta com o dobro de papéis na carteira mas com a mesma posição financeira.

Após o desdobramento, o capital social da Eternit passará a ser representado por 179 milhões de ações. Como as ADRs (American Depositary Receipts) também serão desdobradas, a paridade existente entre as ações emitidas e os ADRs continuará sendo de 1:1.