TEMPO REAL: Petrobras cai 4% com rumores sobre pesquisas; Vale afunda e Tim sobe 2%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta segunda-feira

Leonardo Silva

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12h21: Tim (TIMP3, R$ 13,72, +2,54%)
As ações da Tim lideream os ganhos do Ibovespa e sobem mais de 2%. A companhia passa a ser o principal destaque em telecomunicações depois do acordo da Telefónica com a Vivendi. O conselho de administração da Telecom Italia, dona da TIM, deve se reunir na próxima quinta-feira, 25, segundo jornal italiano Il Sole 24 Ore. Pode sair do encontro alguma definição sobre o futuro da subsidiária brasileira, já que a Oi contratou o BTG Pactual para trabalhar em uma proposta de aquisição da TIM no Brasil.

11h15: Petrobras (PETR3, 18,96, -4,48%, PETR4, R$ 19,99, -4,40%)
As ações da Petrobras iniciam esta segunda-feira (22) com queda na faixa de 4%, à espera da pesquisa eleitoral Vox Populi, que será divulgada hoje a noite no Jornal da Record, às 19h30. No mês, as ações da estatal já caíram mais de 15%.

Novos rumores apontam para uma recuperação de Aécio Neves (PSDB) e uma queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto, de acordo com informações da coluna Radar, da Veja, de Lauro Jardim. Vale lembrar que, além do Vox Populi de hoje à noite, o mercado aguarda a divulgação de uma série de pesquisas para as próximas sessões: Ibope, Sensus, MDA e Datafolha.

As pesquisas eleitorais têm guiado o rumo da Bolsa desde meados de março: de lá pra cá, o Ibovespa saltou de 45 mil para até 62 mil pontos, ao mesmo tempo em que o cenário de provável reeleição de Dilma Rousseff (PT) deu lugar a uma acirrada disputa com a oposição. A reação “compradora” do mercado às quedas de Dilma nas pesquisas explica-se pela gestão intervencionista do atual governo em importantes setores da economia – caso das elétricas, bancos e estatais. Por conta disso, esses três grupos têm sido os mais “sensíveis” na Bovespa às novidades sobre eleições.

11h13: Bancos, Eletrobras e Cosan
Além da Petrobras, as ações do setor financeiro reagem ao cenário eleitoral nesta segunda-feira. Os papéis de Banco do Brasil (BBAS3, R$ 30,45, -5,05%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,07, -1,80%) e Bradesco (BBDC3, R$ 37,24, -1,09%; BBDC4, R$ 37,77, -1,66%) caem entre 2,5% e 5% nesta manhã.

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A estatal de energia Eletrobras (ELET3, R$ 7,25, -4,23%ELET6, R$ 10,63, -3,45%) também aparece no negativo, assim como a Cosan (CSAN3, R$ 39,75, -3,38%), empresa do setor sucroalcooleiro que começou a subir muito forte desde que Marina Silva entrou na disputa eleitoral e começou a despontar como principal adversária de Dilma Rousseff.

11h06: Vale (VALE3, R$ 27,50, -2,90%; VALE5R$ 24,09, -3,25%)
As ações da Vale voltam a cair forte e renovam a mínima desde julho do ano passado, pressionadas pelo preço do minério de ferro – principal produto da exportadora – e pelas declarações do ministro das Finanças da China, Lou Jiwei.

A commodity rompeu o patamar de US$ 80 por tonelada e fechou a sessão em US$ 79,80 por tonelada, acumulando queda de 2,33% nesta sessão – em 2014, o minério de ferro já acumula perdas de 41%. Já o ministro da China afirmou no domingo que o país não vai alterar dramaticamente sua política econômica por causa de um único indicador econômico. As declarações foram dadas dias após muitos economistas terem reduzido as perspectivas de crescimento depois da última série de dados fracos.

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No intraday, as ações da Vale atingiram o preço de R$ 24,02, menor patamar desde 31 de agosto de 2009.