Dividendos, recomendação e mais 5 notícias no radar desta segunda-feira

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Paula Barra

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SÃO PAULO – A segunda-feira inicia agitada no mercado brasileiro em meio a uma série de notícias corporativas. A JBS (JBSS3), maior produtora global de carnes, adiou um plano para levantar 4 bilhões de reais com uma oferta pública inicial (IPO) de ações de sua unidade de carne de suína, aves e alimentos processados, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto. 

A JBS e os bancos estão receosos de que aumento da incerteza sobre o resultado da eleição de outubro poderia afetar a confiança antes das reuniões com potenciais investidores, segundo as fontes. A decisão marca a segunda vez que a JBS suspende o negócio desde junho.

Telefônica
O grupo francês Vivendi anunciou na sexta-feira acordo para vender a operadora GVT para a Telefónica (VIVT4), em um negócio bilionário que dará à companhia espanhola mais poder de competição no mercado de banda larga, liderado no Brasil pela NET, da mexicana América Móvil. 

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Segundo dados de julho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a NET detém cerca de 30,4% do mercado de banda larga fixa do país, enquanto a Telefônica aparece em terceiro lugar, com 18,7%, seguida pela GVT, com 11,90%.

Como as operações da Telefônica Brasil e da GVT não se sobrepõem intensamente, é possível somar as participações de Telefônica com GVT, afirmou um analista do setor que pediu para não ser identificado à Reuters. Com a GVT, a fatia da Telefônica Brasil na banda larga fixa deve passar para 30,6%, praticamente empatando com a participação da NET, disse o analista. Em meio à operação, o Brasil Plural iniciou cobertura da empresa com recomendação underweight (desempenho abaixo da média). No mesmo setor, a corretora atribuiu a mesma recomendação à TIM (TIMP3). 

TIM
A TIM passa a ser o principal destaque em telecomunicações depois do acordo da Telefónica com a Vivendi. O conselho de administração da Telecom Italia, dona da TIM, deve se reunir na próxima quinta-feira, 25, segundo jornal italiano Il Sole 24 Ore. Pode sair do encontro alguma definição sobre o futuro da subsidiária brasileira, já que a Oi contratou o BTG Pactual para trabalhar em uma proposta de aquisição da TIM no Brasil.

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Comgás
A Comgás (CGAS5) foi iniciada pela Bradesco com recomendação market perfom (desempenho em linha com a média). 

Souza Cruz
O Conselho de Administração da companhia de tabaco Souza Cruz (CRUZ3) aprovou em reunião realizada na sexta-feira pagamento de R$ 634,3 milhões em dividendos intermediários, com base no resultado da companhia do primeiro semestre. O valor corresponde à razão de R$ 0,415 por ação e será pago a partir de 1 de outubro. 

“Este dividendo, em conjunto com os juros sobre patrimônio líquido, já declarados no primeiro, segundo e terceiro trimestres, totalizam R$ 705.899.578,92”, segundo a ata da reunião.

Suzano
A Suzano (SUZB5) teve rating elevado pela Fitch para “BB”, com perspectiva estável. Segundo a agência de classificação de risco, a elevação da nota reflete a expectativa da Fitch de que a alavancagem líquida da companhia reduza para 3,5 vezes ou abaixo até o final de 2015.

BHG 
Acionistas da BHG (BHGR3), representando 67,8% do capital social total da companhia, o cancelamento do registro da companhia aberta e consequentemente saída do segmento especial de negociação do Novo Mercado da BM&FBovespa, condicionados à realização e conclusão, pela Razuya Empreendimentos, da oferta pública objeto do fato relevante divulgado em 8 de agosto.