TEMPO REAL: Educacionais caem quase 3% e Vivo sobe após compra da GVT; Vale cai

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta sexta-feira

Leonardo Silva

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10h56: Educacionais
Os papéis da Kroton (KROT3, R$ 14,28, -2,92%) voltam a figurar entre as maiores quedas do Ibovespa. Ontem, a empresa anunciou a controtação do Itaú e BTG para vender R$ 1 bilhão em ativos, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. Vale mencionar que a empresa precisa vender os ativos da Uniasselvi, além de outros, para se adequar às exigências do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Além da Kroton, ações da Estácio (ESTC3, R$ 24,18, -2,66%) também seguem entre as maiores altas do Ibovespa.

10h41: Vale (VALE3, R$ 28,89, -0,69%; VALE5, R$ 25,38, -0,86%)
As ações da Vale caem neste pregão reagindo ao minério de ferro. A commodity para entrega imediata na China registrou nova mínima de cinco anos nesta sexta-feira, em meio a um excedente de oferta e uma fraca demanda por aço no país.

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O minério com 62% de teor de ferro caiu 1,6%, para US$ 81,70 por tonelada, menor cotação desde 21 de setembro de 2009, segundo dados do Steel Index.

O índice, que serve de referência para a indústria, recuou nos últimos quatro dias, após um repique de 4 por cento na segunda-feira. A alta foi impulsionada por ganhos, no último final de semana, nos preços à vista do aço, que desde então têm recuado.

10h37: Vivo (VIVT4, R$ 51,87, +1,11%)
O grupo francês de mídia Vivendi concluiu um acordo para vender seu negócio brasileiro de banda larga GVT para a espanhola Telefónica, dona da Vivo, por dinheiro e ações no valor de cerca de 7,2 bilhões de euros (9,29 bilhões de dólares), anunciaram as empresas nesta sexta-feira.

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A transação está sujeita à aprovação regulatória no Brasil. A Telefónica planeja incorporar a GVT à Vivo, sua marca de telefonia móvel no Brasil, para criar o maior grupo de telecomunicações do país, Telefônica Brasil.

10h34: Estatais
As ações das estatais iniciam o pregão em queda e agora seguem com leves ganhos após pesquisa Datafolha. O levantamento mostrou que Dilma teve uma leve variação para cima nas intenções de voto no primeiro turno, de 36% para 37% das intenções de voto, enquanto Marina Silva caiu 3 pontos, de 33% para 30%. Assim, a diferença passou de 3 para 7 pontos entre as candidatas. Aécio Neves subiu de 15% para 17%.

Já no segundo turno, a dianteira de Marina também caiu, passando de uma diferença de 4 pontos para uma diferença de apenas 2 pontos (46% da candidata do PSB frente 44% da petista). Na simulação com Aécio, Dilma aparece dez pontos na frente, com 49% a 39%, ante diferença de 11 pontos há uma semana.

Vale destacar as ações das estatais – Petrobras (PETR3, R$ 20,29, +0,40%PETR4, R$ 21,36, +0,33%) Eletrobras (ELET3, R$ 7,70, +0,39%ELET6, R$ 11,33, +0,27%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 32,68, -1,57%).

As pesquisas eleitorais têm guiado o rumo da Bolsa desde meados de março: de lá pra cá, o Ibovespa saltou de 45 mil para até 62 mil pontos, ao mesmo tempo em que o cenário de provável reeleição de Dilma Rousseff (PT) deu lugar a uma acirrada disputa com a oposição. A reação “compradora” do mercado às quedas de Dilma nas pesquisas explica-se pela gestão intervencionista do atual governo em importantes setores da economia – caso das elétricas, bancos e das estatais.

Por conta disso, esses três grupos têm sido os mais “sensíveis” na Bovespa às novidades sobre eleições. A Petrobras, por exemplo, viu suas ações preferenciais subirem da faixa de R$ 12 para quase R$ 25 entre março e agosto. Já no começo de setembro, enquanto Dilma mostrava recuperação nas pesquisas eleitorais e Marina Silva (PSB) começou a parar de crescer, os papéis da petrolífera chegaram a cair 13% em apenas 6 pregões.