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SÃO PAULO – Após apresentar fortes quedas na semana passada, a Bolsa iniciou movimento de recuperação ontem e hoje subiu 2% em uma sessão predominantemente positiva, com 7 das 69 ações doi Ibovespa fechando esta terça-feira (16) com queda de mais de 1%. A alta do índice veio em meio à expectativa do mercado pelo Ibope, que deve sair ainda hoje.
A espera pela pesquisa fez com que o mercado disparasse em meio a rumores de que Marina deve aparecer à frente de Dilma. As grandes “campeãs” de sessão foram as estatais e os bancos, que juntas ganharam R$ 25,8 bilhões em valor de mercado.
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 20,31, +4,37%; PETR4, R$ 21,55, +4,87%) fecharam a sessão com ganhos de mais de 4%, após chegarem a subir quase 9% – e apresentando volume muito acima da média dos últimos 21 dias, com as ações preferenciais movimentando R$ 2,15 bilhões, enquanto as ordinárias movimentaram R$ 594,3 milhões -, o que fez com que a companhia ganhasse R$ 11,9 bilhões de valor de mercado entre ontem e hoje.
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Entre outras ações que também têm se mostrado muito sensíveis aos dados de pesquisas eleitorais, estão a Eletrobras (ELET3, R$ 7,65, +5,08%; ELET6, R$ 11,17, +3,62%), que teve ganhos de R$ 505,7 milhões em valor, além do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 33,20, +4,40%), que viu seu valor de mercado subir R$ 4,6 bilhões nesta sessão.
Além das estatais, os bancos também tem acompanhado as pesquisas, seguindo a mesma lógica de alta quando a oposição fica à frente de Dilma. Entre os destaques do dia, o Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 38,96, +2,58%), que ganhou R$ 5,2 bilhões em valor de mercado, e o Bradesco (BBDC3, R$ 38,85, +1,73%; BBDC4, R$ 39,22, +2,72%), que viu seu valor subir R$ 3,6 bilhões.
Ontem foi divulgada a pesquisa eleitoral Vox Populi, que monstrou Dilma 9 pontos à frente de Marina no primeiro turno, sendo 36% das intenções de voto para a petista contra 27% da pessebista. Enquanto isso, Aécio Neves manteve os 15%, ficando em terceiro. Nas simulações de segundo turno, porém, haveria um empate técnico entre Marina e Dilma, com a candidata do PSB tendo 42% das intenções, enquanto a petista ficaria com 41%.
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É importante entender que o mercado reage às pesquisas eleitorais de forma positiva para maiores intenções de voto para a oposição – Marina e Aécio -, já que o investidor tem mostrado descontentamento com a postura intervencionista do governo atual. A melhora nas intenções de voto de Dilma, portanto, deverá levar a uma queda da Bolsa, caso o mercado continue seguindo este padrão.
