TEMPO REAL: Petrobras perde força e Vivo sobe 4%; Vale cai pelo 7° dia

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta sexta-feira

Paula Barra

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11h55: Vale (VALE3, R$ 28,86, -1,60%; VALE5, R$ 25,76, -1,42%)
As ações da Vale caem pelo sétimo pregão consecutivo, acumulando no período perdas de mais de 8%. Os papéis são novamente penalizados pelo preço do minério de ferro – principal produto da companhia. A commodity segue em queda, atingindo US$ 87,90 a tonelada, o que representa desvalorização de 35% no ano. Em relatório, a Planner Corretora comentou que a queda dos preços do minério vai impactar o resultado da Vale e, por isso, cortaram o preço justo dos papéis de R$ 36 para R$ 33, mas manteve a recomendação de compra.

Seguido o movimento da Vale, as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 20,19, -0,83%), holding que detém forte participação no capital da mineradora, também caem mais de 2% e atingem suas mínimas na Bovespa desde o começo de julho.

Além delas, as siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 9,70, -2,61%), Gerdau (GGBR4, R$ 12,74, -0,93%) e Usiminas (USIM5, R$ 8,04, -0,99%) estendem as perdas da última sessão e continuam em queda. 

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11h41: Estatais e bancos
As ações das estatais e bancos perdem força nesta sessão, após abrirem em alta de mais de 1% à espera da divulgação da pesquisa eleitoral Datafolha. Os papéis dessas companhias têm mostrado forte sensibilidade nos últimos cinco meses com o cenário político. Hoje, ganha destaque os papéis da Eletrobras (ELET3, R$ 7,81, +0,90%; ELET6, R$ 12,19, +0,74%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 33,84, +1,74%); e dos bancos privados Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 39,73, +0,68%).

Já os papéis da Petrobras (PETR3, R$ 21,44,+0,09%; PETR4, R$ 22,74, +0,09%) e Bradesco (BBDC3, R$ 40,13, -0,37%; BBDC4, R$ 40,15, +0,75%) iniciaram a sessão em alta e agora operam entre leves perdas e ganhos.

Vale lembrar que a última pesquisa Ibope, revelada na terça-feira, confirmou a tendência mostrada no primeiro Datafolha após o falecimento de Eduardo Campos. No primeiro turno, a candidata Marina Silva (PSB) abriu 10 pontos de vantagem sobre Aécio Neves (PSDB), enquanto no segundo turno, a ex-senadora seria eleita com 45% votos, contra 36% de Dilma. O mercado espera que, se eleita, Marina promoveria ajustes na política econômica do País, o que vem sustentando a alta da Bovespa nos últimos dias. 

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Além disso, para o analista Luis Gustavo, da Guide Investimentos, a retração do PIB divulgada nesta sexta-feira, pode pesar ainda mais sobre a atual presidente do Brasil e diminuir as chances da candidata nesta eleição. 

11h37: JBS (JBSS3, R$ 10,12, -3,25%) Marfrig (MRFG3, R$ 7,49, -0,79%)
As ações dos frigoríficos perdem força nessa sessão e viram para queda. Nesta semana, os papéis das empresas acumulam ganhos de mais de 10%. No radar delas, segue a notícia de que o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, assinou um decreto que pode viabilizar exportações adicionais de carnes bovina e de frango do Brasil para o país – o que beneficia diretamente a companhia. 

10h58: Vivo (VIVT4, R$ 45,85, +4,51%
As ações da Vivo acentuam os ganhos nesta sessão, após a espanhola Telefónica, dona da Vivo, afirmar que a operação e integração da operadora de banda larga da GVT com negócios no Brasil será rentável desde o primeiro dia, em um acordo que pode proporcionar sinergias mínimas de 4,7 bilhões de euros. 

Segundo a companhia, a transação com deve ser concluída em meados de 2015 e colocará a subsidiária brasileira da Telefónica como a principal operador integrado com a maior quota de mercado em termos de receitas e números de acessos no mercado brasileiro. A oferta da Telefónica pela GVT foi de 7,45 bilhões de euros, dos quais 4,66 bilhões serão pagos em dinheiro e o restante ao equivalente a 12% das ações da empresa combinada.  

10h49: “Efeito Marina”
Unindo-se às estatais e aos bancos, as ações do setor sucroalcooleiro aparecem como novas protagonistas do rali eleitoral: Cosan (CSAN3, R$ 45,51, +2,38%), São Martinho (SMTO3, R$ 45,33, +1,45%) e Tereos (TERI3, R$ 2,78, -2,11%). Apesar de queda nesta sessão,  as ações da Tereos subiram mais de 18% nos últimos dois pregões.

Nesta sexta-feira, as empresas podem reagir às expectativas da divulgação da pesquisa eleitoral Datafolha. No mês, os papéis dessas companhias sobem 19,59%, 18,77% e 15,92%, respectivamente. Ambas empresas reagem à disparada de Marina Silva nas pesquisas eleitorais, com o discurso de sustentabilidade da ex-senadora. A gestora de recursos da Coinvalores Corretora, Tatiane Cruz, esclarece que a alta dos papéis se deu por uma reação tardia do mercado ao “rali eleitoral”, já que os candidatos à presidência estão se aproximando cada vez mais do agronegócio. 

Para acompanhar o desempenho do “portfólio Marina”, clique aqui.

10h35: Eternit (ETER3, R$ 8,37, -2,11%)
As ações da Eternit abrem com forte queda, reagindo ao processo do Ministério Público do Trabalho no qual a empresa pode ser condenada a pagar até R$ 1 bilhão. A ação é resultado de uma investigação na fábrica da empresa em Guadalupe, no Rio, que apontou risco de exposição dos trabalhadores ao produto, cuja fibra pode causar câncer no pulmão e outras doenças.

Esse é o segundo processo que o MPT move contra a empresa no valor de R$ 1 bilhão. Em agosto do ano passado, a companhia foi acionada por contaminação de amianto na fábrica de Osasco (SP), fechada em 1993.

10h33: Oi (OIBR4, R$ 1,41, -1,40%)
As ações da Oi aparecem como a maior queda do Ibovespa nesta manhã. Ontem, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota da Oi para Ba1 em nível global – grau já considerado especulativo -, “com base na flexibilidade financeira reduzida e indicadores de crédito fracos da empresa, o que a Moody’s acredita que resultará em um enfraquecimento da posição concorrencial da Oi”, disse a nota. A agência destaca que a companhia articulou planos para reduzir o gasto de capital e pode não participar integralmente do leilão do espectro 4G no Brasil.

10h21: Marcopolo (POMO4, R$ 4,36, +1,63%)
As ações da Marcopolo iniciam a sessão em alta, após a divulgação da carteira teórica do Ibovespa que entrará em vigor a partir de 1° de setembro. Assim como na 1ª e 2ª prévia, divulgadas anteriormente, a fabricante de carrocerias de ônibus foi incluída no principal índice de ações da Bolsa brasileira.