As 18 ações para monitorar na abertura da Bovespa nesta sexta-feira

Com divulgação da carteira teórica que entra em vigor a partir de setembro e à espera do Datafolha, sessão deve ser movimentada

Leonardo Silva

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SÃO PAULO – No último dia útil de agosto e com o noticiário corporativo agitado, 18 ações devem chamar atenção na abertura do pregão desta sexta-feira (29). Nesta sessão, destaque para a divulgação da terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa. A nova carteira vai vigorar de 1° de setembro a 2 de janeiro de 2015. 

A carteira confirmou a saída da MMX (MMXM3) e Brookfield (BISA3) do principal índice de ações da Bolsa brasileira, enquanto incluiu a ação da fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo (POMO4), assim como já apontava a 2ª prévia.

Além delas, a carteira teórica do Ibovespa mostrou que Ambev (ABEV3), Ultrapar (UGPA3) e Kroton foram as ações que mais ganharam participação no índice, quanto comparado à carteira que vigorá hoje, enquanto Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR3; PETR4), Bradesco (BBDC4) e Vale (VALE3; VALE5) tiveram leve diminuição.

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Oi
Em comunicado, a agência de rating Moody’s rebaixou a nota da Oi (OIBR4) para Ba1 em nível global – grau já considerado especulativo -, “com base na flexibilidade financeira reduzida e indicadores de crédito fracos da empresa, o que a Moody’s acredita que resultará em um enfraquecimento da posição concorrencial da Oi”, disse a nota.

A agência destaca que a companhia articulou planos para reduzir o gasto de capital e pode não participar integralmente do leilão do espectro 4G no Brasil.

Vivo
A espanhola Telefónica, dona da Vivo (VIVT4), disse que a operação e integração da operadora de banda larga da GVT com negócios no Brasil será rentável desde o primeiro dia, em um acordo que pode proporcionar sinergias mínimas de 4,7 bilhões de euros.

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A oferta da Telefónica pela GVT foi de 7,45 bilhões de euros, dos quais 4,66 bilhões serão pagos em dinheiro e o restante ao equivalente a 12% das ações da empresa combinada.  

Cosan, São Martinho e Tereos
Unindo-se às estatais e aos bancos, as ações do setor sucroalcooleiro aparecem como novas protagonistas do rali eleitoral: Cosan (CSAN3), São Martinho (SMTO3) e Tereos (TERI3). Nesta sexta-feira, as empresas podem reagir às expectativas da divulgação da pesquisa eleitoral Datafolha. No mês, os papéis dessas companhias sobem 19,59%, 18,77% e 15,92%, respectivamente.

Ambas empresas reagem à disparada de Marina Silva nas pesquisas eleitorais, com o discurso de sustentabilidade da ex-senadora. A gestora de recursos da Coinvalores Corretora, Tatiane Cruz, esclarece que a alta dos papéis se deu por uma reação tardia do mercado ao “rali eleitoral”, já que os candidatos à presidência estão se aproximando cada vez mais do agronegócio. 

Para acompanhar o desempenho do “portfólio Marina”, clique aqui.

Vale
As ações da Vale (VALE3; VALE5) devem continuar sendo pressionadas pelo preço do minério de ferro – principal produto da exportadora brasileira. Nesta sessão, o minério continue em queda, atingindo US$ 87,9 por tonelada. Ontem, as ações da mineradora desabaram mais de 4% na Bolsa.

Eternit
A fabricante de telhas Eternit (ETER3) pode reagir ao processo do Ministério Público do Trabalho no qual pode ser condenada a pagar até R$ 1 bilhão. A ação é resultado de uma investigação na fábrica da empresa em Guadalupe, no Rio, que apontou risco de exposição dos trabalhadores ao produto, cuja fibra pode causar câncer no pulmão e outras doenças. Esse é o segundo processo que o MPT move contra a empresa no valor de R$ 1 bilhão. Em agosto do ano passado, a companhia foi acionada por contaminação de amianto na fábrica de Osasco (SP), fechada em 1993.

Bradespar
A Bradespar (BRAP4), holding que detém participação na Vale, informou que aderiu ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) para quitação de débitos relativos ao processo judicial em que a companhia pleiteia a não inclusão, nas bases de cálculo do PIS e da Cofins, dos juros sobre capital próprio recebidos das sociedades investidas.