Dona da TIM e Telefónica sobem oferta pela GVT; mais 8 notícias são destaques hoje

No radar, Telecom Italia disse ontem que está ''completamente alheia sobre a iniciativa da Oi'' em comprar comprar a companhia e que não sabe nada sobre o assunto

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue carregado nesta quinta-feira (26), com destaque novamente para o setor de telecomunicações. A Telecom Italia, dona da TIM, informou ontem que está ”completamente alheia sobre a iniciativa da Oi” em comprar comprar a companhia e que não sabe nada sobre o assunto.

No noite da última terça-feira, a Oi comunicou ao mercado que havia assinado um acordo com o BTG Pactual para desenvolver alternativas de propostas pela parcela detida pela Telecom Italia na TIM. Segundo fontes disseram à Reuters ontem, a Oi espera unir-se à Claro, da mexicana América Móvil, e à Vivo, da espanhola Telefónica, para realizar a oferta de aquisição da TIM, e por isso contratou o BTG Pactual com o objetivo desenhar uma oferta que resolva questões financeiras e regulatórias. 

A ideia é que o BTG Pactual, também sócio da Oi, viabilize a consolidação tanto do ponto de vista financeiro – já que a Oi não teria condições de arcar com a oferta sozinha – como regulatório. Segundo a fonte, uma oferta conjunta teria menos chance de receber objeções do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

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TIM – parte 2
A Telecom Italia, dona da TIM (TIMP3), disse nesta quinta-feira que fez uma oferta para comprar a unidade brasileira da francesa Vivendi, a GVT, composta por dinheiro e ações que avalia a companhia de banda larga em 7 bilhões de euros, ou 21,020 bilhões de reais. A oferta também contempla uma união entre a GVT e a unidade brasileira da Telecom Italia, a TIM Participações.

Telefónica
Em contrapartida, a espanhola Telefónica, que controla a Vivo (VIVT4disse que apresentou uma nova oferta pela GVT, da Vivendi, no valor de 7,45 bilhões de euros a serem pagos em dinheiro e ações. A oferta está acima lance inicial 6,7 bilhões de euros apresentado pela Telefónica para comprar a GVT e também supera uma contraproposta de 7 bilhões de euros da Telecom Italia.

Em um comunicado, a Telefónica informou que pagará 4,66 bilhões de euros em dinheiro e oferecerá à Vivendi uma participação de 12 por cento no novo grupo a ser criado no Brasil a partir da fusão da GVT com a Telefônica Brasil. A empresa também ofereceu à Vivendi uma opção para comprar uma participação de 8,3% na Telecom Italia.

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A nova oferta é válida até 29 de agosto, sendo que o prazo pode ser estendido caso a Vivendi aceite conceder exclusividade às ofertantes por três meses, informou a Telefonica Brasil, em comunicado separado.

A francesa Vivendi disse que recebeu ofertas pela sua unidade brasileira de banda larga GVT da Telecom Italia e da Telefónica, e que seu Conselho de Supervisão irá examinar as propostas em uma reunião nesta quinta-feira.

Eletrobras
A estatal federal Eletrobras (ELET3; ELET6) deve resolver “rapidamente” uma dívida de 800 milhões de reais que tem com a também estatal Petrobras (PETR3; PETR4) referente a negócios com gás natural, disse o presidente da estatal elétrica José da Costa Carvalho Neto na quarta-feira.

Na semana passada, a Eletrobras equacionou outro débito com a petroleira, relativo à compra de óleo para termelétricas. A elétrica pagou cerca de 450 milhões de reais de entrada e negociou o pagamento parcelado de outros 2,9 bilhões de reais para a Petrobras. A Petrobras cobra da Eletrobras uma dívida total de cerca de 7,2 bilhões de reais.

Petrobras
O TCU (Tribunal de Contas da União) adiou pela terceira vez a decisão que pode incluir a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, no processo que investiga irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela estatal brasileira. 
A questão, que seria votada na quarta-feira, foi adiada após pedido de vistas do ministro Aroldo Cedraz, que prometeu a retomada da discussão em até duas semanas. 

No momento em que Cedraz pediu vistas, sete ministros tinham votado pela inclusão da executiva no processo. No entanto, o pedido de vista de Cedraz, voto pendente para decidir a questão, possibilita que os outros ministros mudem de posicionamento até o retorno do processo ao TCU.

Embora os ministros tenham concordado em manter Graça Foster na investigação, a divergência no plenário ocorreu na decisão de bloquear os bens da executiva. Apenas dois ministros decidiram pelo bloqueio de bens da presidente da Petrobras, enquanto cinco decidiram pelo não congelamento.

BRF
Segundo o blog Primeiro Lugar, da Exame, o substituto de Claudio Galeazzi na presidência da BRF (BRFS3) será Pedro Faria, atual presidente da área internacional da companhia. O nome está definido, mas não deve ser anunciado tão cedo, disse a publicação. Galeazzi informou em agosto que deixará a presidência da empresa no fim do ano. 

Embraer
A Embraer (EMBR3) informou nesta quinta-feira que assinou contrato com a Japan Airlines para um pedido firme de 15 E-Jets nos modelos E170 e E190, além de doze aeronaves adicionais da família de E-Jets.

 O valor do pedido firme é de 677 milhões de dólares, com base no preço de lista de 2014, informou a companhia em comunicado. A Embraer acrescentou que a encomenda será incluída em sua carteira de pedidos firmes do terceiro trimestre de 2014.

BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) teve seu preço-alvo elevado pelo Itaú BBA. O banco de investimentos revisou o target de R$ 11,50 para R$ 13,50. Ontem, os papéis da companhia fecharam o pregão a R$ 13,21.

Ecorodovias
A Ecorodovias (ECOR3) participa de consórcio para projeto de rodovias em Minas Gerais, com 20% de participação, em conjunto com a Odebrecht (60%) e Barbosa Mello (20%). O projeto contempla a implementação, ampliação e operação de 66 Km de rodovia. O Itaú BBA disse que a notícia é ligeiramente positiva, ressaltando que a oferta só será conhecida nos próximos dias. Mas considerando que a companhia tem apenas 20% de participação no grupo, é pouco provável que o impacto no mercado seja relevante, disse. 

Technos
O conselho de administração da Technos (TECN3) aprovou ontem o programa de recompra de até 6,5 milhões de ações, que correspondem a 10% do total das ações ordinárias em circulação no mercado da companhia. O prazo máximo para a aquisição é de 365 dias, a contar a partir do dia 27 de agosto.

(Com Reuters)