Petrobras “esfria”, elétricas não param de subir e MMX cai 20% em 3 dias

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta quinta-feira

Leonardo Silva

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12h01: Petrobras (PETR3, R$ 19,99, -0,65%; PETR4, R$ 21,27, -0,42%)
Após subirem 15% em quatro pregões e alcançarem na última quarta-feira (20) o maior patamar desde março de 2012, as ações da Petrobras, neste momento, mostram menos força para seguir o movimento de alta, com os investidores divididos entre uma nova guinada dos papéis com o cenário político e a realização de ganhos. 

Nesta sessão, as ações da estatal atingiram no intraday máxima de 1,45% e mínima de -0,70%.

11h35: B2W (BTOW3, R$ 34,48, -2,74%)
As ações da B2W dão continuidade ao movimento de queda no último pregão, após o aumento de capital realizado pela empresa no final de janeiro. Antes de realizar o aumento, a base de ações da companhia era de 159 milhões de papéis. Com o aumento, houve a emissão de 95,2 milhões de ações a R$ 25,00, um aumento de 60% da base acionária da empresa.

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A homologação do aumento de capital foi feita em 13 de agosto e as ações devem ser creditadas até 4 dias úteis – ou seja, hoje. Considerando o ganho para quem aproveitou a subscrição é de 45% – aumento com papéis a R$ 25 e preço atual de R$ 36 -, a tendência dessa sessão poderia ser de que esses investidores queiram embolsar os lucros com a ação, explicam os gestores Antonio Bueno e Diego Arruda, da Ujay Capital. Ao preço de hoje, caso o acionista do free float resolva restabelecer a exposição financeira ao papel que tinha antes do aumento de capital, poderia vender 60% de sua participação em número de ações, comentam. 

10:51: Suzano (SUZB5, R$ 9,05, -1,09%)
As ações da Suzano aparecem entre as maiores perdas do Ibovespa, após os rumores de que a empresa avalia a compra da floresta da Queiroz Galvão por R$ 1 bilhão, segundo informações da Sonia Racy. Segundo a equipe de análise da XP Investimentos, se confirmado, o endividamento da empresa aumentaria ainda mais.

10h33: Imobiliárias
Os papéis do setor imobiliário voltam a ter alta, após o ministro da Fazenda Guido Mantega apresentar medidas que, segundo ele, deixarão mais fácil a compra de imóvel financiado. O ministro ainda anunciou o lançamento de um novo título, o “Letras Imobiliárias Garantidas, que serão isentas de IR (Imposto de Renda) e são mais garantidas que outros títulos, explica o ministro.

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As ações da Rossi (RSID3, R$ 1,30, +1,56%), Gafisa (GFSA3, R$ 3,36, +0,90%) e PDG (PDGR3, R$ 1,42, +0,71%) estendem os ganhos da última sessão.

10h26: Marfrig (MRFG3, R$ 6,48, +2,05%)
As ações da Marfrig inciam a sessão entre as maiores altas do Ibovespa, após a companhia divulgar dados operacionais de julho. A segunda maior processadora de carne bovina do país abateu mais de 250 mil cabeças de gado em julho, um crescimento de dois dígitos em relação à média mensal do último semestre, disse o presidente-executivo da Marfrig, Sérgio Rial. 

“Batemos recordes no mês de julho. Foi o maior mês, tanto em exportação como abate (de bovinos) da história da empresa”, disse Rial.

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10h09: Vale (VALE3, R$ 31,89, +0,38%; VALE5, R$ 28,30, +0,11%)
As ações da Vale iniciaram a sessão em queda, reagindo aos dados da China – maior destino de exportações da mineradora -, divulgados nesta quinta-feira. O crescimento do setor industrial da China desacelerou para o ritmo mais fraco em três meses em agosto, com perda de força da produção e de novas encomendas, mostrou nesta quinta-feira o Índice de Gerentes de Compras (PMI) preliminar do HSBC. Porém, as ações logo diminuíram as perdas e operam entre alta e baixa. 

O PMI preliminar do HSBC/Markit caiu para 50,3 em agosto ante máxima de 18 meses em julho de 51,7 em julho, ficando abaixo da previsão do mercado de 51,5.

Além disso, a companhia obteve a licença ambiental prévia para o EIA Global, expedida pelo Ibama, para a expansão de Carajás, o que ajudará a companhia a elevar a produção de minério de ferro. “Apesar de esperada, a notícia é positiva para a companhia”, ressalta a XP Investimentos.

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10h06: MMX (MMXM3, R$ 0,93, -4,12%)
As ações da MMX abrem a sessão em queda e voltam a ficar entre as maiores perdas do Ibovespa. Somente nesta semana, os papéis da companhia acumulam perdas de 20,34%. Ontem, a companhia informou que sua controladora, MMX Sudeste, unidade de produção de minério de ferro localizada na região da Serra Azul, concederá férias coletivas a seus colaboradores pelo período de 30 dias, em decorrência da prolongada e acentuada retração dos preços do minério de ferro no mercado internacional, bem como em função de restrições operacionais do órgão ambiental do Estado de Minas Gerais, impostas até que se definam as áreas de proteção de determinadas cavidades existentes em alguns setores de lavra. 

Vale ressaltar que a MMX esclarece que não há qualquer deliberação em curso acerca dessa matéria junto à companhia. 

Vale mencionar que na terça-feira os rumores apontavam que a companhia poderia entrar com pedido de recuperação judicial, segundo informou a coluna Radar, da Veja. Mais tarde, uma fonte falou à Bloomberg que a companhia buscava a venda de ativos para evitar esse desfecho, além de falar que a recuperação não estava nos planos imediatos da empresa, embora fosse uma opção.