11 ações devem agitar a abertura da Bovespa nesta quinta-feira

Entre os destaques, BB pode reagir ao resultado do 2° trimestre, enquanto TIM deve refletir notícia de que a Telecom Italia fez oferta pela GVT

Paula Barra

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SÃO PAULO – Entre as incertezas políticas que tomaram conta do mercado após a morte de Eduardo Campos e a temporada de resultados, 11 ações devem agitar a Bovespa já na abertura do pregão. Entre os destaques, as estatais – Petrobras (PETR3, PETR4), Eletrobras (ELET3, ELET6) e Banco do Brasil (BBAS3), que também divulgou o balanço do 2º trimestre, devem ficar em foco em meio ao novo cenário político e das eleições. 

Vale mencionar que as estatais e os bancos foram as companhias que “sofreram” na Bolsa com o rali eleitoral. 

Banco do Brasil
O Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido contábil de R$ 2,829 bilhões, um recuo sobre os R$ 7,472 bilhões registrados no segundo trimestre do ano passado.”Mesmo com o desempenho econômico brasileiro fraco e maior concorrência em seus principais segmentos de atuação, a instituição conseguiu entregar uma evolução razoável em seu resultado final”, disse a XP Investimentos.

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Gol
A Gol (GOLL4teve prejuízo líquido de R$ 145 milhões de reais no período de abril a junho, perda inferior à de R$ 433 milhões sofrida no mesmo período de 2013. O prejuízo, porém, foi maior que a previsão média de analistas de perda R$ 93,7 milhões. Para a XP, no entanto, destacou que a estratégia de reduzir ou manter a oferta de assentos inalterada segue surtindo efeito positivo sobre o desempenho operacional da instituição.

Kroton
A Kroton Educacional (KROT3) teve lucro líquido ajustado de R$ 286 milhões no segundo trimestre, mais que o dobro do resultado positivo obtido um ano antes. “Mesmo considerando alguns não-recorrentes (reconhecimento de matriculas regularizadas e antecipação da receita no segmento de Educação Básica) que impactaram positivamente o resultado, a Kroton manteve o forte crescimento que vimos no primeiro trimestre e ainda conseguiu acelerar o ganho de margem”, disse a XP. 

Lojas Americanas
A Lojas Americanas (LAME4) teve lucro líquido de R$ 40,5 milhões no segundo trimestre, alta de 15,1% na comparação anual. Para a XP, a companhia reportou um bom resultado operacional, com melhor margem Ebitda analisando o semestre. O único ponto negativo, destacaram os analistas, foi o lucro líquido, que veio abaixo das expectativas por despesas financeiras acima do esperado.

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Cemig
A Cemig (CMIG4) teve um lucro líquido de R$ 740,9 milhões no segundo trimestre, alta de 20% ante o mesmo período do ano passado, ajudada pelos ganhos com venda de energia no curto prazo. Segundo a XP, o resultado reportado foi acima da expectativa do mercado, podendo refletir hoje no papel. No entanto, vale ficar atento a queda de margem operacional reportado pela companhia e ao aumento do endividamento da companhia, alertaram os analistas.

TIM
Fora da temporada, deve ser destaque hoje também a TIM (TIMP3). Segundo o Valor, a Telecom Italia, dona da brasileira, estaria bem próxima de fechar a proposta que será apresentada à francesa Vivendi, para fusão entre TIM e GVT. Segundo a publicação, a GVT seria transferida aos italianos e o grupo francês ficaria com 20% da Telecom Italia mais uma fatia direta.

Oi
Por fim, a Oi (OIBR4) pode reagir hoje a notícia de que a Portugal Telecom quer reformular sua fusão com a companhia. A operadora portuguesa assumiu que dificilmente recuperará os 900 milhões de euros investidos em títulos da holding Rioforte, pertencente ao não financeiro do colapsado Grupo Espírito Santo (GES), motivo pelo qual propôs a reformulação de sua fusão com a brasileira Oi. Em um longo comunicado enviado à Comissão de Bolsa de Valores portuguesa, a Portugal Telecom explicou a situação da empresa aos acionistas antes da assembleia geral de 8 de setembro.

O objetivo principal da iniciativa é amortecer o impacto que a falta de pagamento da Rioforte pode ter no projeto de ambas empresas. Por isso, a Portugal Telecom submeterá à aprovação uma permuta com a Oi na qual a empresa portuguesa ficará com a dívida da Rioforte (897 milhões de euros) e na qual entregará uma parte das ações que tinha na Oi (16,9%) à empresa brasileira.