TEMPO REAL: Gol dispara 4%, JBS sobe 3% e Vale avança mais de 1%; Lupatech cai 14%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta segunda-feira

Paula Barra

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11h04: CSU (CARD3, R$ 2,93, +6,93%)
As ações da CSU estendem os ganhos de 48% na última semana e sobem forte neste pregão. Com a alta desta segunda-feira, os papéis da empresa apresentam ganhos de 56% no período. A CSU informou na quarta-feira (23) que fechou contratos com empresas de vários segmentos nos últimos meses, promovendo o incremento no faturamento em R$ 60 milhões anuais para a empresa. Em comunicado, a CSU disse que na unidade CSU ITS, voltada à terceirização de tecnologia com hospedagem de softwares e hardwares e terceirização de data center, foram assinados contratos com Porto Seguro e Europ Assistance.

10h55 Lupatech (LUPA3, R$ 0,38, -13,64%)
As ações da Lupatech continuam em queda, após apresentaram perdas de 22,81% na última sexta-feira. Apesar disso, as ações da empresa terminaram a semana com alta de 72,24%. Na última terça-feira, o conselho de administração aprovou um aumento de capital que pode chegar a R$ 1,32 bilhão, o que provocou uma disparada de 100% nas no pregão de quarta-feira (23). Contudo, muita gente no mercado não só tem questionado a sustentabilidade dessa alta como ainda argumenta que a trajetória da ação deveria ser exatamente a oposta.

É o caso de Diego Arruda e Antonio Bueno, sócios e gestores da Ujay Capital – asset que possui pouco mais de R$ 80 milhões em ativos sob gestão. Em entrevista ao InfoMoney, os dois investidores consideram o aumento de capital como uma mera equalização da dívida, e não como a “solução mágica” dos problemas da Lupatech, que encontra-se em recuperação extrajudicial. Com isso, eles aumentaram consideravelmente a posição “short” (ou “vendida”, quando você lucra com a queda da ação) no papel, cravando um objetivo de R$ 0,02 para a ação.

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10h45: Gol (GOLL4, R$ 14,79, +4,67%)
As ações da Gol acentuam os ganhos e figuram neste momento como a maior alta do Ibovespa. Essa é a quinta alta em seis pregões. Os papéis refletem hoje dados operacionais da empresa.

A companhia aérea Gol informou que a receita por passageiro no segundo trimestre subiu 27% na comparação anual, ajudada por expansão de 15% no yield, indicador que mede o preço de passagens. O resultado foi obtido com uma combinação já conhecida de redução de oferta e alta na demanda. 

Segundo a companhia, a demanda por voos do grupo cresceu 5,9% no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado, enquanto a oferta caiu 4,6% na mesma base de comparação.

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10h28: Vale (VALE3, R$ 32,68, +0,93%; VALE5, R$ 29,15, +0,69%)
As ações da Vale sobem hoje em meio a dados positivos na China, principal destino das exportações da mineradora. Dados mostraram um salto robusto nos lucros registrados por empresas industriais na segunda maior economia do mundo. Os lucros contabilizados por companhias industriais chinesas subiram 17,9% em junho, para 588,08 bilhões de iuanes (US$ 94,98 bilhões) ante o ano anterior, subindo com força ante um crescimento de 8,9% em maio, segundo a Agência Nacional de Estatísticas.   

10h22: Tractebel (TBLE3, R$ 35,03, -1,46%)
Do lado negativo, as ações da Tractebel lideram as perdas do Ibovespa depois de ter divulgado resultado do segundo trimestre. A companhia sofreu com os efeitos negativos das transações no mercado de curto prazo. No período, o lucro líquido da companhia somou R$ 73,7 milhões, queda de 77,2% ante os R$ 324 milhões de um ano antes, informou a companhia.

Segundo o Santander, o resultado foi negativo, impactado por alocação mais fraca que o antecipado e déficit hidro já esperado. 

10h18: JBS (JBSS3, R$ 8,79, +3,29%)
A JBS reage positivamente na Bolsa nesta manhã depois do anúncio de que a Tyson Foods vendeu seus negócios de aves no Brasil e México para a companhia em conjunto com a Pilgrim’s Pride por US$ 575 milhões. Ainda hoje, o Goldman Sachs elevou a recomendação dos papéis da companhia de neutra para compra.

10h09: Hypermarcas (HYPE3, R$ 19,58, +3,32%
As ações da Hypermarcas lideram ganhos do Ibovespa nesta manhã em meio aos dados do segundo trimestre. A empresa teve lucro líquido de R$ 122,2 milhões no segundo trimestre, após resultado positivo um ano antes de R$ 19,3 milhões, quando foi afetada por despesas financeiras ligadas à sua exposição cambial. A média das estimativas de analistas consultados pela Reuters apontava para lucro líquido de R$ 111,6 milhões. 

Já a receita líquida subiu 6% ano a ano e encerrou julho em R$ 1,13 bilhão, com base na expansão de 7,4% da divisão farma e 4,1% na de consumo. Segundo o BTG Pactual, o conjunto do resultado foi sólido. O banco permanece com visão positiva sobre a ação.