Petrobras, bancos e construtoras sobem até 5%; Tecnosolo triplica de valor

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa neste pregão

Paula Barra

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11h54: Tecnosolo (TCNO4, R$ 0,54, +38,46%)
A small cap Tecnosolo segue em nova disparada na Bovespa e já acumula ganhos de 240% nos últimos 4 pregões. Sua máxima do dia nesta sexta-feira (R$ 0,55) é o maior patamar alcançado desde agosto de 2011. Em entrevista ao InfoMoney na última terça-feira, o diretor de RI da empresa, André Camacho, ressaltou que a empresa deu a volta por cima depois de quebrar em 2012, conseguindo uma nova carteira de serviços, e que o mercado deve estar acompanhando essa evolução da empresa, o que tem refletido nas ações. Do dia 18 de junho para cá, a alta dos papéis é de 625%.

11h27: BR Insurance (BRIN3, R$ 9,79, -2,49%)
Outra que não está seguindo a tendência de alta do mercado é a BR Insurance. No seu 4º dia de queda, as ações acumulam perdas na faixa de 15% neste breve período, embora ainda marquem alta de 27% de junho pra cá. A companhia vem tentando se reerguer na Bovespa após a trágica repercussão dos seus resultados do 1º trimestre, que foram divulgados no final de abril e fizeram com que as ações caíssem mais de 60% em apenas 5 dias.

10h58: Oi (OIBR4, R$ 1,63, -1,21%)
Destoando do dia positivo na Bovespa, as ações da Oi voltam a cair, em meio ao drama que a companhia tem vivido por conta dos problemas de seus parceiros portugueses. Depois da agência de classificação de risco Fitch ter rebaixado para “lixo” – atribuindo nota “BB+” -, a Moody’s colocou o rating da empresa em revisão para possível rebaixamento, em meio a uma potencial perda de até € 900 milhões em investimentos em notas promissórias feitos pela Portugal Telecom, que está em processo de fusão com a brasileira.

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10h46: Elétricas
As ações do setor elétrico sobem forte na abertura do pregão, com destaque para os papéis da Cemig (CMIG4, R$ 18,76, +3,19), Tractebel (TBLE3, R$ 35,29, +3,04%), CPFL Energia (CPFE3, R$ 20,62, +3,25%) Light (LIGT3, R$ 22,36, +3,09) e Copel (CPLE6, R$ 37,27, +3,24%). 

No caso da Cemig, as ações reagem ao anuncio de que a empresa irá comprar 50% do Projeto Zeus, conjunto de parques eólicos da Renova na Bahia, por até R$ 113,45 milhões. A compra se dará por meio de participação da Cemig em metade de uma empresa específica a ser criada pela Renova que terá todos os contratos relacionados ao projeto.

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Os parques serão instalados na cidade de Jacobina e somam capacidade de 676,2 megawatts. O valor da aquisição será corrigido por CDI e as duas empresas vão passar a compartilhar o investimento no projeto.

10h30: BM&FBovespa (BVMF3, R$ 12,73, +4,26%)
A ações da BM&FBovespa sobem forte hoje em meio ao otimismo generalizado no mercado com o Datafolha. Essa é a sexta alta em sete pregões. Com os ganhos de hoje, os papéis renovam a máxima desde outubro de 2013.  

10h22: CSN (CSNA3, R$ 11,61, +8,71%)
As ações da CSN disparam nesta manhã depois que a companhia anunciou seu quinto programa de recompra de ações. A siderúrgica pretende recomprar até 64.205.661 ações, o equivalente a 10% do “free float” (ações em circulação no mercado). O objetivo, segundo a CSN, é “maximizar a geração de valor para o acionista por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”.

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O programa terá duração de 30 dias, indo desta sexta até 18 de agosto. As corretoras escolhidas para fazer o intermédio das compras são Itaú, BTG e Spinelli.

10h17: MRV (MRVE3, R$ 7,29, +3,70%)
As ações da MRV Engenharia também reagem aos dados operacionais publicados ontem. A construtora e incorporadora teve crescimento anual de vendas e lançamentos no segundo trimestre, apoiada em estratégia focada no segmento de moradias econômicas, que têm mostrado resistência à desaceleração da economia e onde a concorrência tem se mostrado reduzida.

Segundo a MRV, 68% dos lançamentos da empresa no período se enquadraram no programa habitacional do governo federal Minha Casa Minha Vida. Os lançamentos da MRV atingiram R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre, alta de 65% sobre o mesmo período do ano passado. Mas em comparação com o primeiro trimestre, eles caíram 10%. No semestre, os novos empreendimentos da companhia acumularam alta anual de 59%, a R$ 2,2 bilhões.

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10h16: Bancos
Na levada da pesquisa eleitoral, os bancos privados também avançam forte hoje: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 34,51, +3,01%), Bradesco (BBDC3, R$ 36,38, +3,76%; BBDC4, R$ 34,40, +2,93%) e Santander (SANB11, R$ 15,26, +0,79%). 

10h13: Gafisa (GFSA3, R$ 3,54, +2,02%)
As ações da Gafisa abrem o pregão em alta, reagindo aos dados do 2º trimestre divulgados na última quinta-feira. A empresa informou que os lançamentos consolidados de imóveis no período cresceram 66% sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 413,8 milhões. O resultado mostrou forte expansão anual do segmento popular Tenda, que elevou os lançamentos em três vezes, para R$ 99 milhões, enquanto o segmento Gafisa (médio e alto padrões) teve alta de 45,8% nos novos empreendimentos, a R$ 314,7.

Na comparação trimestral, no entanto, houve queda de 22,7% nos lançamentos consolidados do grupo, com baixas de 11% no segmento Gafisa e de 45,4% no Tenda.

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10h04: Estatais
As ações das estatais Eletrobras (ELET3, R$ 6,77, +4,96%; ELET6, R$ 11,52, +2,40%) e Petrobras (PETR3, R$ 19,06, +4,84%) sobem forte no pregão, repercutindo a pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (17). A pesquisa mostrou que a presidente Dilma manteve a liderança na mais recente pesquisa de intenção de voto divulgada há pouco pelo instituto Datafolha. Segundo o levantamento, a candidata à reeleição tem 36% das intenções de voto, ante 20% de Aécio e 8% de Eduardo Campos, do PSB. Na leitura anterior, publicada no início do mês, Dilma detinha 38% de apoio, enquanto Aécio e Campos apareciam com 20% e 9%, respectivamente. 

Porém, numa eventual disputa de segundo turno, a petista teria 44% dos votos, enquanto Aécio atingiria 40% de apoio popular. Ambos estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Com isso, as perspectivas para a reeleição de Dilma estão diminuindo, o que anima a Bolsa.