Eneva apresenta proposta de adequação em Parnaíba; mais 4 empresas agitam a noite

Entre os destaques Banco do Brasil ajusta valor de proventos e BRF aprova pagamento de juros sobre capital próprio

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Agitando a noite desta quarta-feira pré-feriado, diversas companhias divulgaram comunicado. Entre elas a Eneva (ENEV3), ex-MPX, que informou que apresentou à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) proposta para adequação das obrigações de fornecimento de energia pela usina termelétrica Parnaíba II, com o objetivo de evitar ser multada por falhar em iniciar as operações do projeto.

A proposta inclui a conclusão das obras de Parnaíba II até dezembro deste ano e suspensão temporária do início dos Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR)e a redução da receita fixa anual da usina pelo prazo remanescente dos contratos em valor a ser definido pela Aneel.

A companhia também propôs assinar um acordo para o fechamento do ciclo das quatro turbinas a gás da usina Termelétrica Parnaíba I, agregando ao Sistema Interligado Nacional (SIN) uma capacidade instalada adicional de aproximadamente 360 MW.

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“A proposta apresentada pela Eneva visa a eliminar a exposição de energia de Parnaíba II até o início de sua operação comercial, mantendo ao mesmo tempo a viabilidade econômica do projeto e o cumprimento de um contrato de fornecimento de energia importante para o consumidor brasileiro”, disse a empresa.

Segundo comunicado, a companhia considerou na proposta aspectos que permitam a viabilidade do projeto e a continuidade dos CCEAR. A Aneel postergou o prazo para que prossigam as discussões com a companhia até 18 de julho, restando suspenso o pagamento de qualquer penalidade relacionada ao atraso do início da operação comercial de Parnaíba II, disse a empresa.

Em 11 de junho, a empresa de energia alemã E.ON EONGn.DE disse que a Eneva, sua subsidiária, mantinha conversas com reguladores para evitar uma multa. A Eneva também havia informado anteriormente que estava em negociações com a Aneel.

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Banco do Brasil
O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta quarta-feira que o valor dos juros sobre capital próprio relativos ao segundo trimestre a serem pagos aos acionistas foi atualizado após o programa de recompra de ações.

O novo valor é de 0,32109804782 real por ação, segundo comunicado ao mercado, e a remuneração será paga em 30 de junho.

BRF
O Conselho de Administração da (BRFS3) aprovou o pagamento de 361 milhões de reais em juros sobre capital próprio, correspondentes a 0,41421437 real por ação, em reunião realizada nesta quarta-feira.

O pagamento será realizado em 15 de agosto para acionistas com base na companhia em 30 de junho.

Log-in
A administração da companhia de logística Log-In (LOGN3) convocou para 10 de julho assembleia de acionistas que irá deliberar sobre a destituição de todos os membros de seu Conselho e a ampliação do número de conselheiros, segundo edital de convocação publicado nesta quarta-feira.

A proposta é ampliar o número de conselheiros de sete para oito membros titulares e suplentes.

Triunfo
A Triunfo Participações (TPIS3) informou nesta quarta-feira que fez proposta para aquisição da totalidade das cotas do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Constantinopla, participante do consórcio que opera a usina de Três Irmãos, em São Paulo.

O Consórcio Novo Oriente é formado em 50,1 por cento pelo FIP Constantinopla e em 49,9 por cento por Furnas.

“A proposta está em linha com a atuação que a Triunfo tem no segmento de energia elétrica, em que já opera duas usinas hidrelétricas”, disse a companhia em comunicado.

A companhia não informou o valor proposto para a aquisição.

Com Reuters

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.