Gávea interessada em comprar a BR Insurance e mais 10 ações agitam a noite

Copel comunicou que negocia a aquisição de 49% de participação no Complexo Eólico São Miguel do Gostoso, localizado no Rio Grande do Norte, com a Voltalia Energia do Brasil

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Agitando a noite desta quinta-feira (5), uma notícia do blog Primeiro Lugar On-line, da Exame.com, afirma que o fundo Gávea – envolvido recentemente em boatos de compra da Fleury – estaria interessado em adquirir a BR Insurance (BRIN3). Segundo a notícia, o fundo estaria negociando com os acionistas da companhia como fazer essa compra.

Em 2014, os papéis da companhia acumulam perdas de 53,30%, sendo que após divulgar seu resultado do 4º trimestre do ano passado, os ativos recuaram 63% em poucos dias diante da dúvida dos analistas sobre o atual modelo de negócios da BR Insurance, que foi colocado em xeque diante dos dados negativos de 2013.

Em maio, o argentino Edward Lange assumiu a presidência da companhia com a missão de integrar as 25 operações adquiridas após a abertura de capital, em 2011. Procurada pela Exame, a Brasil Insurance diz que “não recebeu proposta formal do fundo Gávea, nem de outros fundos, e que não tem interesse em fechar seu capital na bolsa”.

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Copel
A Copel (CPLE6) comunicou que negocia a aquisição de 49% de participação no Complexo Eólico São Miguel do Gostoso, localizado no Rio Grande do Norte, com a Voltalia Energia do Brasil. O Complexo é composto por quatro parques eólicos. A energia dos parques foi comercializada no 4º Leilão de Energia de Reserva, em contratos de 20 anos, com início de suprimento em abril de 2015.

Os aerogeradores serão fornecidos pela Acciona Windpower e as estruturas elétricas pela Alstom Grid. Já a construção civil está sendo executada pela DoisA, com sede em Natal (RN). A conclusão do negócio está condicionada à aprovação do conselho de administração da Copel e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Ecorodovias
O conselho da Ecorodovias (ECOR3) aprovou nesta noite o 4º Programa de Recompra de Ações da companhia, que terá início em 06 de junho de 2014 e término em 05 de junho de 2015. Segundo o comunicado, serão adquiridas até 2,4 milhões das 199.611.859 ações em circulação da companhia.

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MMX
De acordo com informações divulgadas pelo Valor Econômico, o Ministério Público Estadual de Minas Gerais instaurou um inquérito civil público para apurar danos ambientais que teriam sido cometidos pela MMX (MMXM3) no projeto de minério de ferro Serra Azul. O inquérito é um desdobramento de uma investigação que levou a promotoria a denunciar funcionários do governo de Minas por práticas de crimes que, segundo o órgão, favoreceram a mineradora de Eike Batista.

Marfrig
A processadora de carne bovina Marfrig (MRFG3) lançou oferta de recompra para até 875 milhões de dólares em títulos de 11,25 por cento com vencimento em 2021 e de 9,875 por cento com vencimento em 2017, informou o IFR, serviço da Thomson Reuters.

A oferta será financiada com recursos de um novo bônus que será vendido a investidores na sexta-feira e segunda-feira.

A Marfrig oferece preço de 117,75 sobre os títulos de 2021 e 112 sobre os papéis de 2017, se os bônus forem oferecidos até o início do dia 18 de junho.

Depois disso, mas antes da expiração final em 2 de julho, os detentores de bônus receberão 114,75 sobre os títulos de 2021 e 109 sobre os papéis de 2017.

Cemig
A Lazard Asset Management reduziu para 4,6 por cento sua participação no total de ações da companhia elétrica mineira Cemig (CMIG4), correspondendo a 38.439.458 papéis, segundo comunicado.

BRF
A BRF (BRFS3) informou que contratou uma linha de crédito rotativo de 1 bilhão de dólares com um grupo de bancos, que inclui Citibank e Morgan Stanley, para um prazo de cinco anos.

A nova linha, que pode ser usada a qualquer momento, foi contratada em condições e taxas melhores e em substituição a “Revolving Credit Facility” contratada em 2012, no valor de 500 milhões de dólares e prazo de três anos, disse a BRF em comunicado.

Fibria
A produtora de celulose Fibria (FIBR3) informou que a Receita Federal aceitou seu pedido de habilitação de crédito, referente a créditos-prêmio de IPI concedidos pelo Programa da Comissão para Concessão de Benefícios Fiscais e Programas Especiais de (Befiex), no valor bruto de 860,8 milhões de reais.

Após impostos, o valor será de 568,1 milhões de reais e será utilizado para compensar pagamentos de tributos federais, como Imposto de Renda, Contribuição Social e Pis/Cofins, disse a companhia em fato relevante.

Eneva
A companhia de energia elétrica Eneva (ENEV3) informou que ampliou para até 30 de junho o prazo para os acionistas da empresa exercerem direito de preferência relativo à operação de aumento de capital da companhia.

Segundo aviso aos acionistas, o direito de preferência deverá ser exercido até 30 de junho em ambiente escritural ou até 26 de junho por meio da BM&FBovespa. A negociação dos direitos de preferência se encerrará em 23 de junho, informou a empresa.

A previsão é que o primeiro período de subscrição de sobras de ações não subscritas ocorra de 4 a 8 de julho, enquanto o segundo período deverá ocorrer de 14 a 16 de julho.

Em maio, a Eneva anunciou que aumento privado de capital de até 1,5 bilhão de reais, parte de um acordo para fortalecimento de sua estrutura de capital e que também envolve a renegociação de dívidas e a venda da térmica Pecém III.

Via Varejo
O Bank of America reduziu sua fatia nas ações da Via Varejo (VVAR11) para 4,86 por cento, em um total de 62,756 milhões de ações, de acordo com comunicado o mercado nesta quinta-feira.

AES Tietê
A gestora norte-americana BlackRock ampliou para 5,01 por cento sua participação nas ações preferenciais da AES Tietê (GETI4), para um total de 9.208.524 papéis dessa classe, segundo comunicado publicado nesta quinta-feira.

Com Reuters

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.