Aprovação do plano da ex-OGX, Vale e aquisição de 2 empresas no radar

Antiga OGX confirma que credores aprovaram plano de recuperação judicial; Vale vende participação em fundo por R$ 205 mi; Dufry e Lojas Marisa anunciam aquisição de empresas

Paula Barra

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SÃO PAULO – A quarta-feira (4) inicia agitada no mercado brasileiro. A antiga OGX Petróleo, atual Óleo e Gás Participações, confirmou na noite de ontem que seus credores aprovaram o plano de recuperação judicial da empresa e suas controladas. O maior percentual da dívida está concentrada em sua subsidiária.

Pelo plano aprovado ontem, a maior fatia da dívida ficará com os credores que injetarem recursos novos (US$ 215 milhões) na companhia, com 65% da petroleira. Os donos da dívida antiga, como o estaleiro OSX Brasil (OSXB3), ficarão com 25%. Os atuais acionistas terão os 10% restantes. Eike Batista fica com 5,02% e os minoritários com 4,48%.

Em comunicado enviado ao mercado, a empresa disse que tal aprovação representa um importante marco no processo de reestruturação do Grupo OGX como um todo, na medida em que corrobora a viabilidade da implementação do plano de recuperação e contribui para a saída da companhia e de suas controladas da recuperação judicial, sem dívidas financeiras e com capacidade revigorada de conduzir suas atividades, cumprindo o seu objeto e atendendo à sua função social.

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Vale
A Vale (VALE3; VALE5) informou nesta manhã que assinou com uma subsidiária da Suzano Papel e Celulose (SUZB5) acordo para venda da totalidade de sua participação no capital da Vale Florestar Fundo de Investimento por R$ 205 milhões. O BNDESPar (braço de investimentos do BNDES), Petros e Funcef, demais quotistas do FIP Vale Florestar, também alienarão suas respectivas participações à Suzano de forma que, após concluir a transação, o FIP Vale Florestar passará a ser detido, exclusivamente, pela Suzano. 

A efetivação da operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais e aprovações, inclusive do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O FIP Vale Florestar é um fundo para investimentos em reflorestamente, que atua nos municípios de Dom Eliseu, Ulianópolis, Paragominas, Rondon do Pará, Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins, localizados no Pará. 

BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) nomeou Daniel Luiz Gleizer como membro do conselho depois que Candido Botelho Bracher pediu renúncia ao cargo. A decisão foi tomada na véspera, em reunião extraordinária do conselho de administração da Bolsa. 

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Dufry
A companhia de varejo aeroportuário Dufry (DAGB33) anunciou nesta quarta-feira acordo para comprar o grupo suíço Nuance por 1,55 bilhão de francos suíços. A aquisição do sexto maior grupo do setor permitirá à Dufry se confirmar como líder global no varejo aeroportuário, alcançando 15% de participação de mercado no mundo, com presença em 239 aeroportos e cerca de 1.750 lojas. 

A compra será feita por meio de dívida e recursos disponíveis, informou a Dufry, acrescentando que a operação permitirá sinergias de 70 milhões de francos suíços nas operações da Nuance.

Forjas Taurus
A Forjas Taurus (FJTA4) informou que seu principal acionista e presidente do conselho de administração, Luis Estima, quer adquirir até 750 mil ações ordinárias de emissão da empresa nos próximos cinco dias, bem como direitos de subscrição vinculados a elas, no âmbito do aumento de capital da companhia, incluindo eventuais diretos de subscrição de sobras. A operação será realizada através da Itaú Corretora. 

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Vale mencionar que, no final do mês passado, Estima vendeu R$ 7,015 milhões em ações ordinárias da empresa. A única compradora na ocasião foi a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), que passou a totalizar 16,8% do capital votante da fabricante de armas. 

Marisa
A Marisa (AMAR3) informou que concluiu a operação para aquisição de 20% de participação no capital social da Netpoints Fidelidade. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a operação, sem restrições.

Segundo informou a Marisa, com a conclusão da operação, foi celebrado um acordo de acionistas com a totalidade dos acionistas da Netpoints, por meio do qual a companhia passou a ter direito de veto em matérias relevantes e, ainda, a companhia indicou um membro para compor o conselho de administração da Netpoints.