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SÃO PAULO – Fechando esta quarta-feira (23), algumas companhias divulgaram comunicados ao mercado, com destaque para os resultados corporativos do primeiro trimestre. O lucro da Natura (NATU3) caiu 6%, afetado por despesas com depreciação e amortização e financeiras, além do impacto de impostos, afirmou a empresa de cosméticos nesta quarta-feira.
Entre janeiro e março, a companhia registrou lucro líquido de R$ 117,2 milhões, abaixo da expectativa média de analistas de R$ 136,8 milhões. Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a R$ 283,6 milhões, alta de 8,2% na comparação anual, mas também abaixo da previsão de analistas de R$ 297 milhões. A margem Ebitda recuou 1,2 ponto percentual, a 18,2% no trimestre.
Segundo a companhia, houve continuidade da tendência observada na segunda metade do ano passado, com aumento trimestral de 8,2% na produtividade das consultoras brasileiras frente ao ano anterior, e avanço de 9,1% na receita líquida doméstica.
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A receita líquida internacional seguiu em crescimento acelerado, com alta de 53% no trimestre, a R$ 285,7 milhões. Já a receita líquida consolidada mostrou avanço de 15,2% no trimestre, a R$ 1,56 bilhão. O avanço das vendas no trimestre foi, no entanto, ofuscado pelo aumento de 34,3% das despesas com depreciação e amortização, atribuído pela Natura aos investimentos em logística, capacidade produtiva e tecnologia da informação realizados nos últimos anos.
Cremer
Outra companhia que divulgou seus resultados foi a Cremer (CREM3), que registrou uma queda de 47,6% em seu lucro na comparação anual, fechando o primeiro trimestre de 2014 com R$ 5,35 milhões, ante R$ 10,21 milhões do mesmo período do ano passado. Já na comparação com os três últimos meses de 2013, a alta foi de 109,6%.
Enquanto isso, a receita líquida fechou o periodo em R$ 179,42 milhões, uma leve alta de 3,8% ante os R$ 172,91 milhões registrados um ano antes. Já o Ebitda ficou em R$ 19,88 milhões, queda de 15,7% contra os R$ 23,58 do primeiro trimestre de 2013.
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Vale destacar que, em 14 de março, a Arapaima Participações confirmou que pretende realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) para adquirir até a totalidade das ações da Cremer. Porém, importante destacar que a OPA só será realizada efetivamente caso os preços das ações, apurado com o laudo de avaliação, seja igual ou inferior a R$ 17,00 por ação.
Forjas Taurus
Após esclarecer a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre a convocação de uma AGE (Assembleia Geral Extraordinária), a Forjas Taurus (FJTA4) tornou pública sua resposta para a autarquia sobre a porcentagem a que os acionistas terão direito a subscrever ações da companhia em um aumento de capital que a empresa irá realizar em 29 de abril. Veja abaixo o esclarecimento da companhia, para ver o comunicado na íntegra clique aqui:
“Em razão da diferença da proporção de ações ordinárias e preferenciais mantidas em tesouraria, foi constatada uma diferença entre a relação a que os acionistas ordinaristas e preferencialistas teriam direito a subscrever no período de preferência se considerados isoladamente e a relação a que os acionistas ordinaristas teriam direito a subscrever no período de preferência se considerados em conjunto com os acionistas preferencialistas, equivalente a 0,03357894972711 ação para cada ação detida. De forma a manter a relação entre ações ordinárias/ações preferenciais e não privilegiar qualquer classe de acionistas da Forjas Taurus, os acionistas ordinaristas poderão subscrever, portanto, até 1,53302570% das ações preferenciais a serem emitidas”.
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Arezzo
A Arezzo (ARZZ3) postergou a data de realização da reunião do conselho de administração da companhia que irá deliberar sobre a aprovação das informações financeiras trimestrais referentes ao primeiro trimestre que estava prevista para esta quinta-feira (24). A nova data anunciada foi marcada para segunda-feira, 28 de abril.
Vale destacar que o momento da companhia na Bolsa não é nada positivo, já são 7 dias seguidos de desvalorização, com perdas acumuladas de 13% no período. Atualmente os papéis são cotadosa R$ 23,95, seu menor fechamento desde 6 de janeiro de 2012.