TEMPO REAL: Educação lidera perdas; MRV vira para queda; elétricas avançam pelo 4° dia

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta quarta-feira

Paula Barra

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12h49: Educação
As ações do setor de educação acentuam as perdas nesta tarde: Anhanguera (AEDU3), Estácio (ESTC3) e Kroton (KROT3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa neste momento. As ações das empresas caem 3,73%, 3,29% e 3,09%, respectivamente, sendo cotadas a R$ 12,90, R$ 22,63 e R$ 45,41.

12h39 (primeira versão às 10h12): Imobiliárias
As construtoras e incorporadoras MRV Engenharia (MRVE3), Even (EVEN3) e Gafisa (GFSA3) são destaques nesta manhã após divulgação de suas prévias do primeiro trimestre. Depois de subirem pela manhã, MRV e Gafisa viraram para queda nesta tarde. As empresas veem suas ações caírem 2,04% e 2,43%, respectivamente, a R$ 7,21 e R$ 3,61. Já a Even se mantém no campo negativo, com desvalorização de 2,72%, a R$ 7,15. 

A MRV informou na terça-feira que os lançamentos subiram 6% na comparação anual, mas as vendas subiram 40% no mesmo período, em mais um sinal de redução de estoques. No ano passado, a construtora e incorporadora mineira concentrou seus lançamentos no quarto trimestre, com alta de 101% frente ao mesmo período de 2012. 

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Já a Even divulgou queda tanto de lançamentos quanto de vendas. Os lançamentos recuaram 33,5% em relação aos dados divulgados um ano antes, e as vendas contratadas, também focadas na redução dos estoques, diminuíram 18,6%. 

Por outro lado, a Gafisa apresentou forte alta nos lançamentos no primeiro trimestre, de 172%. As vendas também mais do que dobraram no período, mas a redução de estoques também predominou e representou 76% dos empreendimentos comercializados no período.

11h08: Klabin
As ações da Klabin (KLBN4) registram queda de 2,61%, sendo cotadas a R$ 2,24. O conselho de administração da empresa aprovou na véspera a emissão de R$ 800 milhões em debêntures, parte para o financiamento do projeto de construção de uma fábrica de celulose na cidade de Ortigueira, no Paraná. 

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A emissão era condição para a efetivação de financiamento aprovado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) no valor de R$ 3,37 bilhões.

11h03: Duratex
As ações da Duratex (DTEX3) caem 0,84%, a R$ 9,88, depois de divulgar seu resultado do primeiro trimestre. A empresa registrou um lucro líquido consolidado de R$ 161,233 milhões no período, o que representa uma alta de 8,3% sobre o mesmo período de 2013. A companhia também apresentou seu lucro líquido no critério recorrente, que somou R$ 131,194 milhões entre janeiro e março deste ano, ou queda de 8,15% na mesma base de comparação.

Para a XP Investimentos, o resultado veio neutro, pois a companhia já vinha preparando o resultado para margens operacionais menores, devido a pressões de custos. 

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10h57: Lojas Marisa
As ações da Lojas Marisa (AMAR3) sobem 0,75%, sendo cotadas a R$ 14,76. A empresa informou na noite da véspera que comprou 20% da Netpoints por R$ 26 milhões. Segundo o Credit Suisse, o valor pago não foi uma barganha, mas é baixo (menos de 1% do market cap da empresa), sendo o negócio marginalmente positivo do lado estratégico. A empresa deve usar a aquisição para alavancar seu programa de fidelidade, acessar uma base de dados relevante e possivelmente reduzir custos com os benefícios cedidos aos membros (acesso a um network maior).

10h52: Dasa
As ações da Diagnósticos da América (DASA3) caem 2,52%, sendo cotadas a R$ 13,94, liderando a ponta negativa do Ibovespa. O movimento ocorre depois de uma alta de 6,72% na véspera.  

Nesta manhã, a empresa divulgou comunicado ao mercado informando que seu conselho de administração decidiu aguardar a decisão do processo junto à Câmara de Arbitragem do Mercado da BM&FBovespa para adotar quaisquer medidas adicionais àquelas realizadas até esta data.

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Em 7 de março, a Cromossomo, de Edson Godoy e Dulce Pugliese, instaurou um processo de arbitragem com o objetivo de sanar dúvidas sobre a necessidade da realização de uma nova OPA (Oferta Pública de Aquisição), conforme estipula o estatuto da companhia. Como a Cromossomo não adquiriu totalidade das ações da Dasa na OPA lançada em dezembro do ano passado, o estatuto da empresa estipula que uma OPA Estatutária seja feita por aquele que comprou mais de 15% da empresa para aquisição do restante das ações da companhia. Atualmente, a Cromossomo detém aproximadamente 62% do capital total da Dasa. 

10h36: Eternit
As ações da Eternit (ETER3) sobem 0,58%, a R$ 8,70. A empresa marcou para hoje uma assembleia geral ordinária para aprovar as demonstrações financeiras de 2013, a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio, eleição de membros do conselho de administração, consultivo e membros titulares e suplentes para o conselho fiscal, além de fixar o montante da remuneração global a ser paga aos administradores, incluindo os conselheiros consultivo e fiscal, no exercício de 2014. A assembleia começará às 11h (horário de Brasília), na sede da empresa em São Paulo.

10h30: ALL
As ações da ALL (ALLL3) caem 0,60%, a R$ 8,34, nesta manhã. A empresa marcou para o dia 8 de maio a assembleia geral extraordinária que, entre outros assuntos, deverá avaliar a proposta de incorporação da empresa pela Rumo Logística, da Cosan, segundo informou nesta quarta-feira. A assembleia será feita em Curitiba, às 16h (horário de Brasília).

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10h28: Elétricas
As ações das elétricas voltam a subir nesta sessão, com destaque para Eletropaulo (ELPL4, +1,35%, R$ 9,73), Eletrobras (ELET3, +0,63%, R$ 7,95; ELET6, +1,0%, R$ 12,17), Light (LIGT3, +1,44%, R$ 19,70), Energias do Brasil (ENBR3, +0,94%, R$ 10,70). Essa é a quarta alta consecutiva desses papéis. 

10h22: Vale
As ações da Vale (VALE3, -0,16%, R$ 30,66; VALE5, -0,71%, R$ 27,84) recuam neste início de pregão em meio a dados da economia chinesa, principal destino das exportações da mineradora.

A leitura preliminar do PMI da indústria chinesa, medido pelo Markit/HSBC, registrou ligeira melhora, de 48 para 48,3 em abril. Entretanto, o indicador ainda mostra contração. Segundo a LCA Consultores, o fraco desempenho do setor industrial confirma a necessidade de novas medidas de estímulos para garantir o cumprimento da meta do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) este ano, de 7,5%.