TEMPO REAL: Oi dispara 5%; elétricas avançam; Petrobras e Vale acentuam perdas

Confira aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa desta terça-feira

Paula Barra

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14h45 (primeira versão às 10h40): Petrobras e Vale
As ações da Petrobras (PETR3, -2,69%, R$ 15,21; PETR4, -2,81%, R$ 15,92) e Vale (VALE3, -2,81%, R$ 28,05; VALE5, -1,79%, R$ 28,03) acentuam as perdas nesta tarde após vencimento de opções sobre ações – evento que normalmente provoca uma forte oscilação nos papéis mais líquidos da Bovespa. A opção de Petrobras com vencimento em R$ 15,16 foi a que mais movimentou (R$ 161,4 milhões em opção de compra). No terceiro lugar, ficou a opção de venda de Vale com vencimento em R$ 29,99, que movimentou R$ 117,16 milhões. 

Vale mencionar também que a Petrobras anunciou na noite da véspera que vai efetuar no dia 25 de abril próximo o pagamento da primeira e única parcela de remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2013. Os pagamentos serão feitos sob a forma de juros sobre capital próprio, com base na posição acionária de 2 de abril de 2014. Segundo a estatal, o valor da parcela a ser paga será corrigido pela taxa Selic de 31 de dezembro do ano passado até o dia 25 de abril de 2014, atingindo o valor de R$ 0,53808 por ação ordinária e R$ 0,99757 por ação preferencial.

Já sobre a Vale, a ação acompanha movimento registrado na Nyse (New York Stock Exchange) na véspera, quando caiu cerca de 2%. Além disso, o noticiário corporativo da empresa foi movimentado no feriado. Nesta semana, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) poderá voltar a analisar a questão da taxação sobre o lucro de empresas controladas e coligadas no exterior. Além disso, está em destaque a informação de que o governo da Guiné aprovou as conclusões de uma comissão governamental criada para investigar acordos de mineração do país, que na semana passada recomendou que a Vale e a BSG Resources tivessem suas licenças para o projeto de minério de ferro Simandou retiradas. 

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Reflete também a expectativa por novos dados de produção industrial da China que geram cautela no mercado. Na próxima data, serão revelados os PMIs (Purchasing Managers Index) da zona do euro e EUA. 

12h53: Elétricas
Do lado positivo, aparecem as ações das elétricas, com destaque para Light (LIGT3, +2,96%, R$ 19,15), Copel (CPLE6, +2,56%, R$ 33,25), Eletropaulo (ELPL4, +2,49%, R$ 9,46), Tractebel (TBLE3, +2,27%, R$ 34,65), Eletrobras (ELET3, +2,35%, R$ 7,85; ELET6, +0,33%, R$ 12,02) e Cesp (CESP6, +2,21%, R$ 28,16), que sobem mais de 2%. 

Também sobem Energias do Brasil (ENBR3, +1,72%, R$ 10,62) e, CPFL Energia (CPFE3, +1,69%, R$ 19,88) e Taesa (TAEE11, +1,24%, R$ 20,37).

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12h44: Oi
As ações da Oi (OIBR4) disparam nesta sessão e operam na ponta positiva do Ibovespa. Neste momento, os papéis registravam valorização de 5,73%, sendo cotados a R$ 2,77. Essa é a terceira alta seguida do papel, quando avançou 10,6%. O movimento busca recuperar a queda de 23,7% do ativo do fechamento do dia 9 até 15 de abril. 

10h50 (primeira versão às 10h16): Via Varejo
As units da Via Varejo (VVAR11) caem 5,36%, sendo cotadas a R$ 22,62, depois que a empresa anunciou a saída de seu CEO (Chief Executive Officer), Francisco Valim. Seu cargo será ocupado por Líbano Barroso, que é membro do conselho de administração da Via Varejo e diretor vice-presidente de Desenvolvimento Estratégico do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4).

Para o Credit Suisse, a notícia é negativa pois mesmo à frente da empresa há menos de um ano, o executivo conduziu o roadshow do IPO (Inicial Public Offering) da Via Varejo. Além disso, não há muita clareza com relação aos motivos da saída de Valim. Segundo os analistas, uma série de questões podem surgir aos investidores dado que o fato relevante sobre o assunto foi bem vago. Entre elas: 1ª) Por que sair dias antes do anuncio do resultado?; 2ª) Não poderia ter esperado para sair junto com resultados bons?; 3ª) Estaria ele desconfortável com o guidance?; 4ª) Como estariam as negociações entre Nova.com, CBD e Vvar?; 5ª) Qual o compensation dele nesse período?; e 6ª) Muda algo na estratégia de expandir em telecom retail?. Ou seja, muitas perguntas sem resposta ainda, reforçam. 

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10h48: Klabin
As units da Klabin (KLBN11) caem 2,90%, a R$ 11,40, nesta sessão depois de a empresa ter estendido o prazo para conversão de ações em units em reunião realizada na última quinta-feira. O novo período vai de 24 a 29 de abril, durante o qual os acionistas titulares de ações da companhia poderão solicitar a conversão de ações para formação de units. Na nova formação, uma unit corresponderá a uma ação ordinária e quatro preferenciais.

10h30: Cyrela
A Cyrela (CYRE3) vê suas ações subirem 1,04%, sendo cotadas a R$ 13,64, depois de divulgar sua prévia operacional do primeiro trimestre. A empresa viu seus lançamentos dobrarem no período na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, marcando a cifra de R$ 1,914 bilhão, impulsionados por novos empreendimentos no Rio de Janeiro e uma base de comparação fraca, com forte redução na participação de parceiros da companhia. Segundo o Credit Suisse, os números foram positivos, com boas surpresas para os lançamentos e vendas registradas entre os meses de janeiro e março.

10h24: Sabesp
As ações da Sabesp (SBSP3) registram alta de 1,39%, sendo cotadas a R$ 21,19, após Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo) ter autorizado o reajuste de 5,44% para as tarifas da companhia estadual de água. O reajuste deveria ter sido divulgado em 10 de janeiro, mas a divulgação foi adiada pela agência. Em fevereiro, a agência havia informado proposta para reajuste das tarifas em 4,66%, abaixo do pleiteado pela empresa e que desagradou investidores.

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Ainda sobre a empresa, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse na última segunda-feira (21) que os moradores da região metropolitana de São Paulo abastecidos pelo Sistema Cantareira, da Sabesp, vão ser multados se aumentarem o consumo de água. A cobrança começará em maio.