Publicidade
SÃO PAULO – O empresário Eike Batista disse que não está preocupado com investigação para apurar possíveis crimes finaneiros atribuídos a ele quando era controlador da antiga OGX Petróleo, agora Óleo e Gás Participações (OGXP3), em entrevista por telefone ao jornal Wall Street Journal, na última sexta-feira (18).
Para o empresário, é excelente que tudo seja esclarecido. “Estou bastante tranquilo. Deixe que eles investiguem”, disse.
Quer entender o que aconteceu com o império de Eike? Clique aqui.
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Na última quinta-feira (17), a Polícia Federal instaurou um inquérito no Rio de Janeiro, após representação enviada pelo Ministério Público Federal com pedido para apurar a suposta prática de crimes financeiros cometidos pelo empresário em 2013. A investigação correrá sob sigilo.
Eike disse na sexta-feira também que não tinha sido contatado pela PF e negou qualquer irregularidade. Ele reconheceu que vendeu ações da OGX no passado, mas disse que sempre informou os reguladores de mercado sobre essas transações. “Todas as vendas foram declaradas. Tudo relacionado às minhas empresas de capital aberto sempre foi divulgado ao mercado”, disse.
Eike Batista também é alvo de um inquérito administrativo separado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A investigação da autarquia tenta descobrir se o empresário fez uso de informação privilegiada para vender ações de sua empresa de petróleo e manipulou o mercado. Eike também negou essas acusações, informou a publicação.
