Google e IBM caem forte após resultados desapontarem no 1º trimestre

Ações das duas companhias recuam mais de 3% no after hours nos EUA; receita do Google avança, mas preço pago por anunciante cai

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Duas gigantes de tecnologia veem suas ações caírem forte no after market da bolsa norte-americana após resultados desapontarem os analistas no primeiro trimestre de 2014. Os papéis classe A do Google recuam 3,07%, a US$ 17,29, enquanto os ativos de classe C caem 2,79%, para US$ 15,54. Enquanto isso, a IBM registra perdas de 4,15%, cotada a US$ 188,25.

O Google registrou um aumento de 3% em seu lucro líquido nos três primeiros meses deste ano, mesmo registrando uma queda continua no valor pago por anunciantes a cada clique, fator prejudicado pela “migração” dos usuários para smartphones e tablets. A receita com o negócio de internet – principal mercado da companhia – cresceu 19%, apoiada na expansão do volume de anúncios online que compensou a queda nos preços de publicidade.

As receitas de publicidade foram impulsionadas por mais cliques em links de anunciantes ao lado dos resultados de busca do Google, que aumentaram 26% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, o valor pago por clique caiu 9%.

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Enquanto isso, a IBM divulgou receita trimestral menor que a esperada pelo mercado, afetada por fraqueza nas vendas de equipamentos para armazenagem de dados e servidores, ofuscando os ganhos da área de serviços de software. A receita total da empresa no primeiro trimestre caiu 4%, para US$ 22,5 bilhões, abaixo da média de expectativas de analistas de US$ 22,91 bilhões.

A maior companhia de serviços de tecnologia do mundo informou que o lucro líquido caiu para 2,38 bilhões de dólares, ou US$ 2,29 por ação, ante US$ 3,03 bilhões, ou US$ 2,70 por papel, no primeiro trimestre do ano passado. Em base ajustada, a IBM teve lucro de US$ 2,54 por ação, em linha com a média de expectativas de analistas, segundo dados da Thomson Reuters I/B/E/S.

Com Reuters

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.