TEMPO REAL: Oi e Duratex desabam 6%; Petrobras e siderúrgicas acentuam perdas

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta terça-feira

Paula Barra

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12h55: Oi e Duratex
As ações da Oi (OIBR4) e Duratex (DTEX3) lideram as perdas do Ibovespa nesta tarde, com quedas de 7,37% e 6,53%, respectivamente, sendo cotadas a R$ 2,64 e R$ 10,87. Segundo o analista João Pedro Brugger, não saiu nenhum comunicado ou fato relevante das empresas que justificassem esse movimento. Deve-se em parte ao dia negativa na Bovespa. 

Vale mencionar sobre a Oi que a ação vem sofrido com a forte especulação do mercado na ponta vendedora. Segundo posição da véspera, 107,4 milhões de ações preferenciais da empresa estavam alugadas, o que representa 15% dos papéis OIBR4 em circulação no mercado da companhia. A taxa para aluguel das ações PNs – de maior liquidez na Bolsa – está atualmente em 45,84% ao ano.

12h43 (primeira versão às 10h21): Vale e siderúrgicas
As ações da Vale e siderúrgicas são fortemente penalizadas nesta sessão após dados fracos da China. O gigante asiático não animou ao mostrar que sua base monetária cresceu em seu ritmo mais fraco desde maio de 2001, sinalizando novamente um enfraquecimento da economia chinesa. A base monetária M2 cresceu 12,1% no mês passado em relação ao mesmo período no ano anterior, ante estimativa do mercado de 13%. 

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Segundo a LCA Consultores, o resultado reforça o cenário de que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) chinês se desacelerou no primeiro trimestre. O PIB será divulgado nesta noite. A mediana das projeções de crescimento da economia chinesa no primeiro trimestre deste ano está em 7,3% na comparação anual e 1,5% em relação ao trimestre anterior. 

Como a China é o principal destino das exportações da Vale (VALE3, -4,91%, R$ 30,42; VALE5, -4,59%, R$ 27,88), as ações da mineradora registram neste momento queda superior a 2%. A Bradespar (BRAP4), holding que detém forte participação na mineradora, cai 4,95%, a R$ 20,37. Além disso, traz pressão aos papéis da Vale também a antecipação dos investidores ao vencimento de opções sobre ações e a data “ex-dividendos” marcada para hoje. Para saber mais, clique aqui.  

Entre as siderúrgicas, também fortemente expostas à economia chinesa, as ações da Usiminas (USIM5), CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) recuam 4,37%, 3,96%, 3,42% e 4,23%, respectivamente, a R$ 8,97, R$ 8,97, R$ 13,01 e R$ 15,84.

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12h24: Petrobras
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) acentuam as perdas nesta tarde. A estatal vê suas ações ordinárias caírem 3,39%, a R$ 14,84, enquanto as preferenciais recuam 3,01%, a R$ 15,45. 

Pela manhã, a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, participou de uma audiência pública no Senado para prestar esclarecimentos sobre acusações de irregularidades que pesam forte sobre a estatal. Graça reafirmou que documentos enviados ao conselho de administração sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), omitiu a existência da “cláusula de saída” que beneficiava o sócio belga, a Transcor Astra.

Segundo o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos, a fala da presidente não trouxe nenhuma novidade sobre o assunto, sendo “indiferente” para as ações. A queda de hoje é mais um movimento de correção do mercado, depois da alta considerada como exagerada no mês passado. 

11h31: Smiles
Driblando as quedas da Bovespa, as ações da Smiles (SMLE3) sobem 3,02%, cotadas a R$ 39,22, apresentando nestes primeiros 90 minutos de pregão um volume 3 vezes superior à média dos últimos 21 pregões, refletindo o “gordo” prêmio que ela pagará aos seus acionistas.

O conselho de administração da empresa responsável pelo programa de fidelidades da Gol (GOLL4) aprovou uma redução de capital no valor de R$ 1,132 bilhão para, indo para R$ 132,173 milhões. A operação prevê uma restituição de R$ 8,18505 por ação aos acionistas – o que representa um yield próximo de 21% em relação ao fechamento de ontem (R$ 38,07). 

Segundo a XP Investimentos, a redução de capital já era esperada pelo mercado, em função do montante relevante em termos de excesso de liquidez, baixa necessidade de investimento e payout reduzido.

10h39: OGPar (ex-OGX)
As ações da OGPar (OGXP3), ex-OGX Petróleo, sobe 4,76% nesta sessão, a R$ 0,22. A empresa divulgou dois comunicados ao mercado na noite da véspera. Um referente à produção de óleo e gás em março – que mostrou crescimento em relação a fevereiro – e outro apresentando o novo prazo para o período de testes em Tubarão Azul.

A começar pela produção: a companhia anunciou que produziu 464,538 mil barris de óleo em março, alta de 17,32% em relação a fevereiro. De Tubarão Martelo, foram produzidos 324,472 mil barris, queda de 10,49% frente ao mês anterior, mas que foi compensada pelo crescimento de 32,75% do total produzido em Tubarão Azul, indo para 140,067 mil barris, informa a companhia. 

Além dos dados de produção, a Óleo e Gás Participações anunciou que o período de testes no Campo de Tubarão Azul continuará até 19 de maio, adiando mais uma vez o término dos testes – a data anteriormente prevista era 11 de abril, sexta-feira passada. A petrolífera tem adiado costumeiramente o período de testes, mas sempre colocando como meta a sexta-feira da semana seguinte. Desta vez, jogou o prazo para a 3ª segunda-feira do mês que vem.

10h35: ALL e Cosan
As ações da ALL (ALLL3) caem 2,73%, a R$ 8,20, enquanto os papéis da Cosan (CSAN3) avançam 1,45%, R$ 38,60, em dia decisivo para as empresas. Hoje termina o prazo para que a ALL decida se vai aderir à proposta da Rumo, braço de logística da Cosan, de fusão.

Se aprovada pelos acionistas, a proposta terá 30 dias para ser levada para assembleia. A expectativa de que o acordo seja aprovado é tão grande que as companhias planejam fazer coletiva de imprensa na próxima quarta-feira, 16. Pela proposta da Cosan, a Rumo fica com 27,4%, controladora da nova companhia. Somados seus acionistas – TPG e Gávea, sobe para 36,5%. Os 63,5% restantes ficam com os acionistas da ALL e mercado.

10h09: CCX
Refletindo a divulgação do resultado, as ações da CCX Carvão (CCXC3) despencam na Bovespa nesta manhã. Neste momento, os papéis caíam 7,78%, R$ 0,83. A empresa, do grupo EBX, de Eike Batista, registrou prejuízo líquido de R$ 537,368 milhões no ano passado, quase dez vezes maior do que o prejuízo de R$ 54,752 milhões visto em 2012. O prejuízo atribuível aos acionistas controladores foi de R$ 503,690 milhões, ante R$ 36,314 milhões no ano anterior.

O caixa gerado nas atividades operacionais foi de R$ 42,428 milhões em 2013, ante R$ 453,666 milhões do ano anterior. O saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa era de R$ 102,770 milhões no começo de 2013 e o saldo final foi de R$ 1,265 milhão no ano passado. Segundo comunicado da empresa, ao final de 2013 o endividamento totalizava R$ 35,6 milhões, em obrigações de curto prazo denominadas em dólar.