TEMPO REAL: Usiminas sobe pelo 3º dia, MMX dispara 8% e imobiliárias caem

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta segunda-feira

Paula Barra

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14h36: Usiminas
Após as fortes quedas acumuladas no começo da semana passada, a Usiminas (USIM5, R$ 9,47, +1,83%) caminha para sua terceira alta consecutiva na Bovespa. Além de um movimento de correção sobre as perdas, contribui para o dia positivo para os papéis da siderúrgica a elevação de recomendação da equipe do Brasil Plural, que passaram a classificá-los overweight. Para os analistas Renato Antunes, Paulo Valaci e Milton Sullyvan, a reação dos investidores sobre a decisão do Cade na semana passada e um possível overhang dos papéis da siderúrgica pode estar exagerada.

13h45: imobiliárias
Na ponta negativa do Ibovespa, figuram as ações do setor imobiliário, com destaque para Gafisa (GFSA3, -2,13%, R$ 3,68), Even (EVEN3, -2,10%, R$ 7,45) e PDG Realty (PDGR3, -1,36%, R$ 1,45), ambas com queda superior a 1%.

O movimento ocorre em reflexo à divulgação do relatório Focus, pelo Banco Central, nesta segunda-feira. O mercado elevou nesta semana as estimativas para a inflação em 2014. A projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) este ano saltou de 6,35% para 6,47% na pesquisa. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,70%. Para 2015, a previsão dos cinco analistas subiu de 6,00% para 6,27%.

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Para o analista João Pedro Brugger, essa revisão no IPCA pode ser uma sinalização que o BC terá que elevar ainda mais a Selic este ano – uma perspectiva que afeta principalmente as imobiliárias, uma vez que o crédito imobiliário torna-se mais caro com uma taxa de juro maior. 

13h36: CSN
As ações da CSN (CSNA3) lideram os ganhos desta sessão, com valorização de 3,93%, a R$ 9,52. Segundo o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger, essa alta deve-se principalmente a forte queda da semana passada, quando a empresa foi penalizada pela decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) de ter de desfazer de sua posição na Usiminas (USIM3; USIM5). Na semana passada, as ações da CSN caíram 8,12%.

13h15: Souza Cruz
Após disparar 11,4% nos últimos três pregões, as ações da Souza Cruz (CRUZ3) caem 1,96%, a R$ 22,00, hoje. Na semana passada, rumores sobre uma possível recompra de ações fez disparar o papel, mas na última sexta-feira a assessoria de imprensa da fabricante de cigarros negou as especulações. “A Souza Cruz vem esclarecer ao mercado que não há nenhuma intenção em efetuar tal recompra”, disse a assessoria em nota enviada ao InfoMoney, ressaltando que a nota veiculada foi baseada apenas em rumores “extra-oficiais”.

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Em relatório divulgado na sexta-feira, a Planner Corretora avaliou que uma possível recompra de ações pela Souza Cruz – que seria a primeira da história da empresa – faria bastante sentido, tendo em vista as quedas acumuladas pelo papel na Bolsa do começo de 2013 para fevereiro de 2014, tomando de R$ 31 para R$ 19. Além disso, a empresa possui um confortável caixa de R$ 1,4 bilhão, 48% acima do total de financiamentos da fabricante de cigarros.

13h05: Elétricas
As ações do setor elétrico voltam a subir nesta sessão, com destaque para Cesp (CESP6, +1,75%, R$ 26,76), Energias do Brasil (ENBR3, +2,36%, R$ 9,96), Eletropaulo (ELPL4, +1,94%, R$ 8,95), Copel (CPLE6, +2,05%, R$ 31,36), CPFL Energia (CPFE3, +1,74%, R$ 19,33) e Tractebel (TBLE3, +1,53%, R$ 33,74), que avançam mais de 1% no Ibovespa. 

Essa é a segunda alta seguida de Cesp, Energias do Brasil, Eletropaulo; e a terceira sessão de ganhos de Copel e CPFL. 

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12h56: HRT
As ações da HRT Petróleo (HRTP3) registram forte valorização de 7,45%, a R$ 1,01, nesta sessão. Chama atenção também o volume financeiro, que atinge neste momento R$ 43,25 milhões, bem acima da média diária dos últimos 21 pregões de R$ 2,2 milhões – maior patamar desde 20 de janeiro. Esse patamar corresponde também a 14,9% das ações em circulação em mercado da empresa. 

A disputa pelo conselho fiscal da HRT voltou à tona nesta segunda-feira. Conforme disse Renzo Bernardi, acionista minoritário da HRT que buscou eleição no conselho em março, ao InfoMoney, sua solicitação de manutenção do conselho fiscal da empresa foi acatada pelo departamento de relações com investidores da empresa. De acordo com ele, só seria aberto um novo procedimento de votação case houvesse a manutenção do conselho, que na HRT não é permanente e só é instalado quando é solicitado pelo prazo de um ano, precisando sempre ser renovado.

Ainda segundo ele, para instalar o conselho fiscal precisa de, no mínimo 2% do capital social da empresa, e Bernardi já teria juntado esse percentual por meio de procurações de outros acionistas.

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Vale lembrar que Bernardi tentou eleição ao conselho fiscal no dia 19 de março, mas a chapa proposta por Nelson Tanure – da JG Petrochem – e Márcio Mello – um dos fundadores da companhia – acabou vencendo, decisão esta depois revogada pela justiça. Uma AGE (Assembleia Geral Ordinária) está sujeita à aprovação na reunião da instalação do Conselho Fiscal. A assembleia está convocada para o dia 30 de abril de 2014, às 11h (horário de Brasília).

10h49: MMX
A MMX Mineração (MMXM3) vê suas ações dispararem 9,43% nesta manhã, a R$ 2,90. A empresa deixa para trás cinco pregões seguidos de quedas, quando registraram desvalorização de mais de 12%.  

10h39: JBS
As ações da JBS (JBSS3) caem 0,49%, a R$ 8,06, nesta sessão. A empresa comunicou nesta manhã, em resposta aos rumores sobre IPO da JBS Foods, que ainda não há decisão tomada sobre a abertura de capital da empresa ou outra sociedade subsidiária da companhia, sendo que, quando for tomada decisão neste sentido, a companhia informará aos seus acionistas e o mercado. 

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Além disso, a JBS disse que, no curso normal dos seus negócios, continuamente avalia diversas formas de captação de recursos no mercado financeiro, o que pode incluir, dentre outras, emissões privadas ou distribuições públicas de títulos de dívida ou ações da própria companhia ou de suas subsidiárias, inclusive a JBS Foods.

10h32: BR Insurance
As ações da BR Insurance (BRIN3) seguem em recuperação depois de forte queda nos últimos dias. Neste momento, registram valorização de 2,42%, a R$ 9,75. Com objetivo de recobrar a confiança do mercado, a gestão decidiu, de forma prudente, alterar os indicados para o conselho de administração da instituição. Segundo a XP Investimentos, o posicionamento pode contribuir para amenizar incertezas e nervosismo por parte de investidores. Do dia 28 de março, data da divulgação dos resultados, até 7 de abril, os papéis da empresa despencaram 62%. Pesou também o fato de que o presidente da companhia ter anunciado que não iria buscar reeleição ao cargo. 

Na última sexta-feira, a companhia comunicou uma alteração na proposta da administração em relação aos indicados a membros do conselho, com a substituição dos nomes de Geraldo Travaglia Filho e Rogerio Ziviani pelos de Miguel Roberto Gherrize e Farid Eid Filho.  

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Gherrize já foi diretor executivo da Ernest&Young e presidente do conselho fiscal e do comitê de Auditoria da TIM. Além disso, ele também já foi membro do conselho fiscal e do comitê de auditoria do Pão de Açúcar e da Votorantim Celulose e Papel. Já Farid Eid Filho possui experiência no mercado de seguros no Brasil, passando pela Real Seguros e Alfa Seguros. Os outro três indicados seguem os mesmo: Fabio Franchini, fundador da Promove Corretora de Seguros; David Peter Trezies, que atuou de forma relevante no processo de consolidação do segmento de seguros no Reino Unido; e Antônio José Lemos Ramos, atual presidente da companhia.

10h22: ALL 
Os papéis da ALL (ALLL3) sobem pelo quarto dia, acumulando valorização de 13%. Nesta sessão, as ações avançam 2,29%, a R$ 8,49. A Cosan (CSAN3) também vê seus papéis registrarem forte alta de 2,42%, a R$ 39,43. 

Vale lembrar que o futuro da empresa será definido em uma reunião do conselho de administração na próxima terça-feira. É quando termina o prazo para os acionistas da ALL decidirem se aceitam ou não a proposta de incorporação pela Rumo, controlada da Cosan, do empresário Rubens Ometto. Na transação, o valor implícito atribuído ao negócio foi de R$ 6,96 bilhões — o equivalente a R$ 10,18 por ação. Em bolsa, a empresa está avaliada em R$ 5,5 bilhões.

10h05: Petrobras
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) operam em queda nesta segunda-feira, deixando para trás o movimento visto na última sexta-feira (11). Além dos escândalos financeiros, volta à tona no radar da empresa a divulgação de duas pesquisas eleitorais. Na última sessão, os estrangeiros foram grandes compradores dos ativos da empresa, segundo dados do Credit Suisse. Vale lembrar que nas últimas três pesquisas – duas sobre intenções de voto e uma sobre a popularidade de Dilma -, as ações da estatal dispararam com uma possível queda de Dilma Rousseff em outubro.  

Neste momento, os papéis ordinários da Petrobras caem 0,51%, a R$ 15,53, enquanto os preferenciais recuam 0,31%, a R$ 16,14. É importante mencionar também que no fim da semana passada a empresa assinou contrato com o Grupo Électricité de France (EDF) para a venda de sua fatia de 10% na Usina Termelétrica Norte Fluminense (NTF), na Bacia de Campos.