TEMPO REAL: ex-LLX e ALL disparam mais de 6%; Sabesp sobe 4% à espera do reajuste

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques do Ibovespa nesta quinta-feira

Paula Barra

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15h41: Anhanguera e Kroton
Os papéis da Anhanguera (AEDU3) caem pelo sexto pregão nesta sessão. Neste momento, as ações registram desvalorização de 5,54%, a 13,12. A empresa informou nesta tarde que o Ministério Público Federal recomendou a venda de sua unidade de graduação de EAD (Ensino à Distância) e a transferência dos ativos nos mercados de graduação que são identificados como problemáticos. Os papéis da Kroton (KROT3) recuam 1,50%, sendo cotados a R$ 46,10.

Segundo o comunicado, a recomendação do MPF não é vinculante ao Tribunal do Cade, que tem até meio de junho para emitir seu parecer sobre a fusão da empresa com a Kroton. A solução do MPF foi vista pela a Anhanguera como conservadora para os problemas concorrenciais identificados. Não foi informado qual unidade a empresa deveria se desfazer.

Mais cedo, uma matéria do Valor apontava que o Cade havia recomendado a venda da Uniasselvi – o menor ativo dentre os três da companhia, que incluem ainda Unopar e Uniderp.

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12h47: Souza Cruz
As ações da Souza Cruz (CRUZ3) disparam pelo segundo dia nesta quinta-feira. Os papéis sobem 4,15%, sendo cotados a R$ 21,57. Na véspera, quando a maioria das ações do Ibovespa recuaram, os ativos da empresa avançaram 2,68%.  

11h57: Weg
As ações da Weg (WEGE3) renovam sua máxima histórica nesta sessão, com valorização de 1,03%, a R$ 33,34. Somente este mês os papéis acumulam alta de 8,25% 

Segundo posição consolidada da empresa, disponibilizada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta quinta-feira, os controladores e diretores da empresa adquiriram um total de R$ 1,5 milhão em ações da companhia em março. 

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11h52 (primeira versão às 10h10): ALL
As ações da ALL (ALLL3) acentuam os ganhos nesta manhã e registram valorização de 6,23%, a R$ 8,01, depois de rumores de que a fusão da empresa com a Rumo, braço de logística da Cosan (CSAN3), estaria no caminho de ser aprovada. Os papéis da Cosan sobem 2,90%, a R$ 36,94. 

O futuro da ALL e Rumo será selado em reunião do conselho de administração marcado para a próxima terça-feira, 15 de abril. Segundo apurou o Valor, o clima entre os acionistas da ALL está mais tranquilo. Tudo caminha para que os fundos de pensão, Previ e Funcef, e mais a gestora de recursos BRZ, também concordem com a transação. Juntos, eles somam 30% do bloco de controle da ALL. Os demais 70%, Wilson de Lara, Ricardo Arduini e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), já estavam de acordo com a operação.

11h48: Fibria e Suzano
As ações da Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5) voltam a cair nesta sessão após breve respiro na véspera. Neste momento, os papéis recuam 1,0% e 0,63%, respectivamente, a R$ 23,71 e R$ 7,89. Esta é a quinta vez em seis pregões que os ativos registram queda. 

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As empresas refletem a queda no preço da celulose, que vem caindo há quatro semanas seguidas, principalmente na China. Segundo analistas do Credit Suisse, essa queda somada ao movimento do câmbio já começou a impactar os papéis e podem dar início a um novo “round” de revisões para baixo das ações.  

11h04: Usiminas e CSN
Após despencarem mais de 5% na véspera por conta do julgamento do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), as ações da Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) operam com leves ganhos neste pregão. Neste momento, os papéis sobem 0,78% e 1,21%, respectivamente, a R$ 9,06 e R$ 9,22.

A CSN terá que se desfazer das ações da Usiminas para que se mantenha como acionista da companhia, defendeu o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) na véspera. Atualmente, a CSN é a maior acionista individual da empresa, com 17,43% do seu capital. A fatia foi adquirida por meio de compra de ações na Bovespa entre 2011 e 2012. O Cade manteve sob sigilo o percentual que precisará ser vendido e o prazo para que a operação aconteça. As duas companhias são as duas maiores produtoras de aços planos do País. Disputam anda mercado com o Gerdau (GGBR4) e a ArcelorMittal.

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Segundo a XP, ainda que a CSN não precise necessariamente vender tais ações a mercado, podendo buscar um sócio estratégico ou investidor interessado, ainda assim o evento coloca pressão sobre as ações da Usiminas, dado o tamanho do lote da CSN na Usiminas.

Para CSN, comentam os analistas, a notícia é igualmente negativa, na medida em que é obrigada a pagar uma multa de R$ 671 mil; vê sua iniciativa de investimento na companhia ser frustrada; e fica obrigada a se desfazer de tais ações, o que a coloca em uma posição de desvantagem para negociar tal venda. Com relação a contabilização, dado o preço atual das ações de Usiminas, entendemos que grande parte do prejuízo já tenha sido contabilizado em tal investimento, disseram.

10h47: Oi
As ações da Oi (OIBR4) caem 3,03% nesta manhã, sendo cotadas a R$ 3,20. A empresa iniciou hoje sua oferta de ações, na qual serão ofertadas 5,75 bilhões de ações, numa operação que consiste em parte importante do acordo de fusão com a Portugal Telecom. As ações da oferta brasileira serão colocadas no país pelos coordenadores em regime de garantia firme.

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Fazem parte do grupo bancos como o BTG Pactual, coordenador líder da operação, além de Bank of America Merrill Lynch, Credit Suisse, entre outros. O período de reserva da oferta será em 10 de abril, com encerramento no dia 24 do mesmo mês. No documento, a Oi informou que o preço por ação preferencial será fixado em 28 de abril, com a negociação dos papéis em bolsa marcada para 30 de abril.

10h32: Direcional
Os papéis da Direcional (DIRR3) caem 1,05%, a R$ 10,39, após dados preliminares do primeiro trimestre de 2014. Os lançamentos da empresa ficaram em R$ 722 milhões, alta de 84% na comparação anual. As vendas fecharam o período em R$ 881 milhões, crescimento de 66% na mesma base de comparação. 

Apesar da queda dos papéis, o Credit Suisse viu com bons olhos os números da empresa, com destaque para a 1ª faixa do programa do governo “Minha Casa, Minha Vida”, e segue acreditando que a companhia deve fechar com um número razoável de contratos neste segmento durante o primeiro semestre deste ano, mas provalmente terá volatilidade no segundo semestre.

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10h22: Prumo (ex-LLX)
As ações da Prumo (PRML3), ex-LLX, disparam 12,17% nesta sessão, depois que a empresa anunciou que assinou um contrato com a Edison Chouest para aluguel de uma área de 255,2 km² no canal do Terminal 2 do Porto do Açu por 15 anos – período que pode ser renovado por até 15 anos adicionais. Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a empresa de logística afirmou que o acordo contribuirá para a construção de uma base de apoio offshore para atrair uma ampla cadeia de produtos e serviços marítimos para a indústria de exploração de petróleo a se instalar no Porto do Açu. 

Conforme informou a Agência Estado, a empresa americana irá investir R$ 950 milhões para criar a base de apoio do Porto do Açu – no maior contrato já assinado pela companhia. O negócio pode servir como porta de entrada para a Petrobras (PETR3; PETR4) no Açu, já que o grupo presta serviços para a estatal. Na véspera, as ações da Prumo apresentaram alta de 7,02%, precificadas em R$ 1,22, driblando o dia negativo para a maioria dos papéis da Bolsa. Vale mencionar que do dia 18 de março até anteontem, os papéis PRML3 subiram impressionantes 67,15%, sem nenhuma notícia que justificasse a disparada.

10h20: Brasil Pharma
Fora do Ibovespa, as ações da Brasil Pharma (BPHA3) ganham destaque nesta manhã. Os papéis da companhia disparam 6,53%, a R$ 3,75, após o conselho de administração da empresa aprovar em reunião feita na quarta-feira proposta para aumento do limite do capital autorizado em até 375 milhões de ações, para permitir um aumento de capital, segundo comunicado na noite da véspera. 

O assunto será deliberado por acionistas em assembleia geral extraordinária marcada para 25 de abril. Caso seja aprovado, disse a empresa, uma reunião do Conselho realizada na mesma data deverá autorizar um aumento do capital social de R$ 400 milhões, com a emissão de 106.666.667 novas ações ordinárias, ao preço de R$ 3,75 cada. Na véspera, o papel fechou a sessão cotado a R$ 3,52.

10h18: Sabesp
As ações da Sabesp (SBSP3) ganham força nesta sessão, em meio à expectativa com a revisão tarifária. Neste momento, os papéis da companhia sobem 2,01%, a R$ 20,80.  Nesta quinta-feira, a Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) irá publicar nota oficial sobre a revisão tarifária da Sabesp. Atualmente, a revisão está em 4,66%.

A empresa não pleiteou junto ao órgão uma porcentagem definida, mas pediu a reconsideração de alguns pontos, como o cálculo para a base de ativos e para definição do valor máximo inicial (P0). Segundo a XP, apesar da notícia do reajuste, o risco de racionamento de água continua pesando para a companhia.