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SÃO PAULO – Jan Peter Schmittmann, ex-executivo do alto escalão do banco holandês ABN Amro e sua família foram encontrados mortos em sua casa no último sábado (5). Os corpos de Schmittmann, de 57 anos, de sua esposa, também de 57, e sua filha, de 22, foram descobertos pela polícia em sua casa de campo em Laren, na Holanda, numa cidade próxima à capital Amsterdã.
A polícia não determinou as causas da morte, mas suspeita-se de um caso de “tragédia familiar” e as investigações devem ser concluídas até o final desta semana. A polícia foi até a casa de Schmittmann depois de ser alertada por um amigo da família.
Já o jornal Algemeen Dagblad destacou que os três foram encontrados pela filha mais velha de Schmittmann, que tinha ido visitar a família antes de partir para a Índia, onde ela iria para fazer um estágio. Ela está sob os cuidados de familiares e da unidade policial de atendimento às vítimas, disse um porta-voz da polícia.
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Schmittmann comandou as operações do ABN Amro por mais de duas décadas, renunciando em 2008 com a nacionalização do banco. Antes da nacionalização, em 2007, ele abriu o caminho para a dissolução e venda do ABN Amro para um consórcio de bancos formado pelo Royal Bank of Scotland, Fortis e Santander. Depois que a instituição financeira entrou em dificuldades durante a crise financeira global, o governo holandês nacionalizou as operações holandesas do ABN Amro.
Em 2009, ele entrou em uma batalha jurídica com o governo da Holanda sobre o tamanho do seu pacote de indenização, de 8 milhões de euros. A corte rejeitou as alegações do governo, afirmando que o executivo deveria ter recebido um montante compatível com os 26 anos de serviços prestados e pelo que contava em seu contrato.