TEMPO REAL: no radar de Soros, B2W sobe 3%; BR Insurance despenca 20%; ex-LLX sobe 7,5%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa desta sexta-feira

Paula Barra

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16h21: B2W
Outra a driblar o dia negativo na Bovespa, a B2W (BTOW3, R$ 28,72, +2,57%) vê seus papéis subirem pelo terceiro dia seguido. As ações da companhia registram um forte movimento de alta desde o fim de janeiro, quando o Tiger Global Management – fundo de investimentos focado em tecnologia – se comprometeu a realizar um aumento de capital na empresa de R$ 25 por ação – no dia seguinte ao anúncio, as ações BTOW3 saltaram da zona de R$ 15,00 para a casa dos R$ 22,00, em uma alta de 45%. Daquele fechamento para cá, os papéis subiram mais 31%.

O bom desempenho das ações da companhia parece ter atraído os olhares de importantes investidores do mercado internacional. Segundo informações do blog de Geraldo Samor, um analista que trabalha para o megainvestidor George Soros visitou a companhia de varejo online e outros concorrentes de e-commerce no mês passado. De acordo com especialistas citados na matéria, a companhia tem realmente chamado atenção de novos investidores, principalmente após o Tiger mostrar seu interesse.

15h53: Cetip
Na contramão da azedada do Ibovespa, as ações da Cetip (CTIP3, R$ 28,30, +1,40%) seguem no campo positivo nesta tarde. Na véspera, analistas do BTG Pactual observaram um possível cenário de mais ganhos para a empresa com um aumento dos preços do Sircof (Sistema de Registro de Operações Financeiras). “De acordo com alguns anúncios recebidos, preço do Sircof de 2014 seria de R$97.93 (alta anual de 32%). Assumimos em nossos modelos um aumento de preços do Sircof em linha com inflação, mas se considerarmos esse aumento de 32%, nossos números poderiam subir 5%”, afirmaram em relatório.

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15h22 (1ª versão às 13h29): BR Insurance
Os papéis da BR Insurance (BRIN3) acentuaram suas perdas na tarde desta sexta-feira (4), marcando queda de 20,93%, a R$ 9,00, com as vendas na Bovespa lideradas por bancos estrangeiros – Morgan Stanley, Merrill Lynch e Credit Suisse, com saldos negativos de 317.600, 82.900 e 62.900 ações, respectivamente. Somando as quedas desde 1º de abril – dia pós-divulgação do resultado do 4º trimestre de 2013 -, os papéis da companhia despencam cerca de 45,0%.

No quarto trimestre, a empresa viu seu lucro líquido contábil atingir R$ 13,9 milhões, uma queda de 58,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O recuo tem como base a elevação das despesas administrativas, provisão para perdas em recebíveis, assim como pelo crescimento de cancelamentos de apólices.

Vale lembrar que ontem a empresa informou o mercado que o presidente da companhia, Antônio José Lemos Ramos, não se candidatará à reeleição, cujo mandato expirará em 6 de maio deste ano. 

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12h55: Ambev
As ações da Ambev (ABEV3) recuam 0,47%, sendo cotadas a R$ 17,10. Segundo coluna Radar, da Veja, apesar do aumento do tributo recém-anunciado pelo governo, que fará subir seus custos de produção, a empresa resolveu lançar uma campanha “Copa sem Aumento”. Ou seja, a cervejaria não aumentará o preço final da cerveja até o final da Copa do Mundo – uma operação feita nos mesmos moldes do “Verão sem Aumento”.  

11h51: Pão de Açúcar
As ações do Pão de Açúcar (PCAR4) registram alta de 3,45%, sendo cotadas a R$  105,55. O desempenho reflete a revisão na recomendação do Deutsche Bank para as ações da companhia, de manutenção para compra.

Segundo os analistas, três fatores levaram a revisão: o primeiro é que o P/L (Preço sobre o Lucro) estimado este ano para o Pão de Açúcar passou para 17,6 vezes, garantindo um desconto em relação aos seus pares nos mercados emergentes de 15%; o segundo deve-se a uma revisão de processos internos e objetivos corporativos que buscam uma base de custo mais baixo, o que deve assegurar um retorno maior; e, por último, a revisão do preço-alvo para R$ 140,00, o que configura o potencial de valorização de 37% em relação ao fechamento da última quinta-feira. 

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11h43: Cosan e ALL
As ações da ALL (ALLL3) e Cosan (CSAN3) sobem 2,05% e 1,65% nesta sessão, respectivamente, R$ 7,96 e R$ 36,87. A Rumo, empresa de logística da Cosan, pediu na véspera registro de companhia aberta junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O pedido ocorreu após a empresa ter feito proposta em fevereiro para incorporar a companhia de logística ALL. Pela proposta, a Rumo deverá abrir capital após a aprovação do negócio, para que os acionistas da ALL recebam ações da empresa em substituição às que detêm na ALL.

Na última terça-feira, a Cosan anunciou que concordou em estender o prazo para que os acionistas controladores da ALL se manifestem sobre a proposta vinculante de união com a Rumo. O novo prazo para resposta dos controladores da ALL é 15 de abril, dez dias depois da data original de 5 de abril. Segundo a Cosan, os demais termos da proposta de união de Rumo e ALL – que foi anunciada em 24 de fevereiro – permanecem inalterados.

10h47: Prumo (ex-LLX)
De “cara nova” na Bolsa, as ações da Prumo (PRML3), ex-LLX Logística, disparam 9,43% nesta manhã, sendo cotadas a R$ 1,16. A empresa mudou hoje seu ticker na Bovespa para PRML3. Antes ela era negociada como LLXL3. 

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10h36: Gol
As ações da Gol (GOLL4) voltam a disparar nesta sessão e registram neste momento valorização de 3,87%, a R$ 12,88. Esse é o quarto pregão seguido de alta do papel, período em que acumula ganhos de 17,9%. Desde o fechamento do dia 14 de março, as ações apresentam alta de 33%.

Na semana passada, a empresa divulgou seu resultado do quarto trimestre, que, embora registrado seu oitavo trimestre de prejuízo líquido, conseguiu reduzir as perdas em 95,7%, indo de R$ 447,1 milhões para R$ 19,3 milhões. Para a equipe de análise da Ativa Corretora, o balanço confirmou a capacidade da empresa em cumprir seu guidance, mostrando destreza de management em entregar melhores resultados operacionais em meio a um cenário econômico adverso. 

10h26: Petrobras e Eletrobras
As ações da Petrobras (PETR3, +1,66%, R$ 15,30; PETR4, +1,82%, R$ 15,68) e Eletrobras (ELET3, +1,50%, R$ 7,43; ELET6, +1,28%, R$ 11,90) operam em alta superior a 1% neste pregão. Os papéis sobem um dia antes da divulgação de uma pesquisa de intenção de voto para presidente, encomendada pelo Datafolha, que vem movimentando o mercado corporativo. 

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10h21: JBS
As ações da JBS (JBSS3) figuram como a segunda maior alta do Ibovespa nesta manhã, depois que a Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a compra, pela JBS Aves, da totalidade das ações da Frinal – Frigorífico e Integração Avícola. Neste momento, as ações da empresa subiam 3,35%, a R$ 8,01.