Temendo problemas com China, índice futuro abre em queda no Brasil

Há rumores de o governo chinês pode para de conceder créditos às imobiliárias, o que pode ser bastante prejudicial para a Vale

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – Se a China espirra, o Brasil adoece. Essa frase ajuda a explicar o movimento negativo do índice futuro, que abriu esta terça-feira (25) com queda de 0,38%, aos 47.415 pontos. Há rumores de o governo chinês pode para de conceder créditos às imobiliárias, o que pode ser bastante prejudicial para a Vale (VALE3; VALE5).

As bolsas europeias também seguem o rumo das ações do gigante asiático. O índice acionário de Londres, o FTSE, acumula perdas de 0,84% a 6.802 pontos e é destaque de baixa entre os índices do continente. Já o DAX, da Alemanha, segue em queda e já tem desvalorização de 0,55%, enquanto o CAC, de Paris, tem perdas de 0,57%. O único benchmark que tem o dia de alta é o de Madrid, o IBEX, que tem leves ganhos de de 0,06%.

O Nikkei 225, principal benchmark japonês, voltou a subir e agora retomou os 15 mil pontos – importante barreira psicológica para a bolsa de lá. Mesmo assim, ainda é um patamar muito distante dos 40.000 pontos vistos no final da década de 1980, quando o mercado acionário viveu uma grande bolha por lá.  

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Mas os índices acionários na China, fecharam o dia com perdas ainda com os investidores temendo os rumores com as imobiliárias. O benchmark do país, o Xangai Composto, terminou o dia com queda de 2,07%, aos 2.034, e atingiu pior nível em 7 meses. 

Os investidores seguem atento à agenda macroeconômica, principalmente por dados que serão divulgados na maior economia do mundo. O Consumer Confidence, que mede a confiança do consumidor norte-americano, e o New Home Sales, que mostra o número de novas casas vendidas, saem ainda nesta terça-feria.