Leilão de usina Três Irmãos ocorrerá até setembro, diz Tolmasquim

Enquanto não é licitada, hidrelétrica continua sendo operada pela Cesp

Reuters

Publicidade

SÃO PAULO – O leilão da concessão da hidrelétrica paulista Três Irmãos, atualmente operada pela Cesp (CESP6), deve ocorrer até setembro, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, nesta terça-feira (11).

“Até setembro o leilão deve estar ocorrendo”, disse Tolmasquim a jornalistas após participar de evento do setor.

A concessão de Três Irmãos venceu no final de 2011 e a estatal de geração de energia Cesp não aceitou renovar o contrato da usina conforme as novas regras estabelecidas pelo governo federal no final do ano passado.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Enquanto não é licitada, Três Irmãos continua sendo operada pela Cesp, empresa que ainda briga para receber indenização pelos investimentos feitos na usina.

Tolmasquim não deu previsão sobre quando pode ocorrer o leilão da hidrelétrica Jaguara, cuja concessão pertence atualmente à Cemig (CMIG4) e vence em agosto.

Reservatórios
Durante apresentação, Tolmasquim defendeu a construção de hidrelétricas com reservatórios de acumulação, como forma de dar segurança ao sistema elétrico. Mas o executivo disse que não há planos atualmente de licitar esse tipo de usina.

Continua depois da publicidade

“Não está se olhando hidrelétricas com reservatórios no momento. Por enquanto, as usinas que estão para ir a leilão são sem reservatórios, a não ser Sinop, que tem um reservatório muito pequeno (…) É muito difícil viabilizar usina com reservatório. Mesmo usina sem reservatório, o licenciamento é difícil”, disse Tolmasquim a jornalistas.

As grandes usinas hidrelétricas que estão sendo construídas no país atualmente – como Jirau e Belo Monte – não têm reservatórios de acumulação de água, dependendo da quantidade de água dos rios onde estão instaladas para gerar energia.