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SÃO PAULO – No positivo desde o início do dia, o Ibovespa fechou aos 55.488 pontos, com alta de 0,30%. Com o maior ganho da sessão, ficaram as ações da B2W (BTOW3), que após um momento negativo, começam a se recuperar e fecharam esta sexta-feira (3) cotadas a R$ 12,05, com avanço de 3,17%, enquanto na semana acumularam valorização de 0,42%.
Ainda entre os destaques de alta, as ações do setor imobiliário tiveram um pregão bastante positivo, com ganhos acima de 3,5%. Os papéis da Rossi (RSID3), da Gafisa (GFSA3), da PDG Realty (PDGR3) e Brookfield (BISA3) fecharam o dia com valorização de 3,63%, 2,54%, 1,33% e 1,38%, respectivamente, cotadas a R$ 3,43, R$ 4,04, R$ 2,29 e R$ 2,21. Fora do índice, destaque para EzTec (EZTC3, R$ 28,70, +3,24%) e Tecnisa (TCSA3, R$ 9,40, +3,41%).
Em relatório, os analistas Eduardo Silveira e Frederico Mendes, do Banco Espírito Santo, afirmam que, apesar do sentimento de cautela que ainda ronda o setor, tendo em vista que a “virada” para algumas companhias possa demorar mais do que o esperado, algumas ações apresentam boas oportunidades devido ao valuation bastante atrativo. (Veja mais em: procurando valor no setor, BES passa a recomendar compra de 2 construtoras).
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Vale: otimismo global e elevação de preço-alvo
Sendo beneficiada pelo maior otimismo global, as ações da Vale (VALE3;VALE5) registraram forte alta nesta sessão. Os ativos VALE3 subiram 0,93%, a R$ 33,80, mas chegaram a avançar 2,99%, para R$ 34,49 em sua máxima do dia, enquanto os papéis VALE5 mostraram alta de 1,42%, a R$ 32,20, mas chegaram a avançar 3,24%, a R$ 32,78.
Além disso, um relatório divulgado pelo JPMorgan ajudou a sustentar o otimismo acerca da mineradora. Citando 3 fatores positivos para a ação no curto prazo, o banco reiterou a recomendação outperform (performance acima da média do mercado) e elevou o preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) da companhia. Ademais, ele reforça que a Vale é a top pick deles no setor de mineração no mundo. (Veja mais em: JPMorgan cita 3 razões para comprar Vale e eleva preço-alvo da mineradora).
Volatilidade reaparece no “mundo X”
Nesta sexta também voltam a ser destaque as ações das empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, com os ativos seguindo rumos diferentes no pregão. As ações da OGX Petróleo (OGXP3) fecharam estáveis a R$ 1,83, após chegaram a subir 9,29% no intraday, a R$ 2,00, no intraday. Já a LLX Logística (LLXL3) fecharam com alta de 1,05%, a R$ 1,93. Por outro lado, os papéis da MMX Mineração (MMXM3) desabaram 5,91%, para R$ 2,07, não seguindo a tendência do seu par na bolsa brasileira – a Vale.
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A OGX teve sua participação elevada no Ibovespa, segundo a última prévia do índice e que passará a valer a partir do dia 6 de maio. O ativo, que atualmente representa 2,07% da carteira teórica do benchmark, passa a corresponder a 5,04% do índice. Já a LLX, comunicou nesta manhã que sua subsidiária LLX Açu Operações Portuárias assinou com o Banco Bradesco a renovação do financiamento de R$ 468 milhões, pelo prazo de 18 meses, com vencimento em outubro de 2014, referentes ao empréstimo-ponte firmado em maio de 2011.
Ação PN da Oi cai pela 6ª vez consecutiva
Entre as maiores perdas do índice, a Oi (OIBR3; OIBR4) é penalizada novamente neste pregão. As ações ordinárias da operadora caíram 5,36%, a R$ 5,30 – 5ª queda em 6 sessões -, enquanto as ações preferenciais registraram desvalorização de 2,75%, a R$ 4,60 – 6º recuo consecutivo.
Na véspera, a agência de classificação de risco Moody’s reiterou a nota de crédito da Oi para Baa3 após a divulgação dos resultados operacionais do primeiro trimestre, mas manteve perspectiva negativa para a companhia. Embora considere que a geração de caixa tem sido negativa e alavancagem continue elevada, elas estão dentro das expectativas, aponta a agência. Por outro lado, de acordo com a Moody’s, as tendências operacionais foram geralmente positivas.
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Totvs é penalizada após resultado e cai 4,1%
Entre as empresas que divulgaram entre ontem e hoje, chamou atenção as ações da Totvs (TOTS3), que caíram 4,12%, a R$ 37,70, após atingirem perdas 4,35%, a R$ 37,61, na mínima do dia. A companhia de softwares de gestão empresarial registrou um lucro líquido de R$ 51,89 milhões, alta de 4% na comparação com os R$ 49,92 milhões observados no mesmo período de 2012.
Já a receita líquida registrou alta de 6,6%, somando R$ 374,21 milhões, ante R$ 351 milhões de igual período do ano passado. O Ebitda teve alta de 5,9% no ano, para R$ 97,52 milhões. A margem Ebtida, por sua vez, teve leve queda de 0,1 ponto percentual, passando para 26,1%.
Com bom resultado, Cielo sobe 0,20%
Apesar de ter o resultado elogiado pelos analistas, as ações da Cielo (CIEL3), que chegaram a mostrar ânimo no início do dia ao subirem 2,57%, aos R$ 55,39, perderam força e fecharam com valorização de 0,20%, a R$ 54,11.
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A empresa reportou um lucro líquido de R$ 640,9 milhões, alta de 13,1% na comparação com o mesmo período de 2012 e de 5% frente ao quarto trimestre. A receita operacional líquida, por sua vez, registrou alta de 28,4% na comparação anual, para R$ 1,54 bilhão.
A equipe de análise da XP Investimentos ressaltou os números operacionais, que foram fortes e superaram as expectativas, enquanto o Banco Espírito Santo disse que as receitas pré-pagamento surpreenderam positivamente ao aumentarem 4% no período – apesar da redução trimestral de 3% no volume de crédito.
Veja mais: Mesmo com “nuvem da regulação”, ação da Cielo se destoa na bolsa, diz gestor
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Magazine Luiza sobe 6,5% após “aniversário negativo”
Na última quinta-feira (2), a Magazine Luiza (MGLU3) completou 2 anos na BM&FBovespa, amargando uma queda acumulada de 55% nesse período. Porém, desde a última sessão, os papéis passaram a reportar fortes ganhos. Após encerrar a véspera com alta de 2,65%, as ações da companhia subiram mais 6,53%, nesta sexta, aos R$ 7,83. Com isso, a companhia encerra a semana com alta de 4,12%.
Vale mencionar que na véspera a empresa completou 2 anos desde sua estreia na Bovespa, tendo perdido mais da metade de seu valor de mercado nesse período (veja mais em: Ações da Magazine Luiza “comemoram” 2 anos na Bovespa com queda de 55%).
JB Duarte: alta de 30% após cair 60% na véspera
Após forte queda de 60% na véspera, as ações da JB Duarte (JBDU3; JBDU4) registraram ganhos nesta sessão. Na última terça-feira, o conselho da companhia aprovou o grupamento dos papéis na proporção de 100 para 1, fazendo com que as ações da empresa passassem a ser negociadas a R$ 1,00. Com a forte queda de ontem, os ativos fecharam cotados a R$ 0,40.
Mesmo que não seja o suficiente para retornar ao patamar atingido com o grupamento, as ações da empresa voltaram a subir nesta sexta, com os papéis JBDU3 subindo 30%, encerrando o dia a R$ 0,52, enquanto os ativos preferenciais avançaram 26,83%, para R$ 0,52.
