À espera de indicadores e resultados nos EUA, Ibovespa abre em queda

Agenda por lá traz números sobre inflação, produção industrial e Livro Bege do Federal Reserve; por aqui, IBC-Br e Copom chamam atenção

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Como os contratos futuros já indicavam, o Ibovespa dá início ao pregão desta quarta-feira (16) com leve recuo de 0,44%, aos 61.454 pontos, em meio a uma agenda repleta de dados econômicos e resultados de bancos nos EUA.

Nos EUA a agenda de indicadores econômicos traz, às 11h30, dados de inflação no último mês do ano passado, seguidos às 12h15 por números de produção industrial e capacidade instalada de dezembro e, às 17h00, pelo Livro Bege do Federal Reserve, que traz um panorama da economia em janeiro.

Por aqui, as maiores quedas do Ibovespa ficam por conta das ações da Vale (VALE5, R$ 38,97, -1,72%; VALE3, R$ 40,59, -1,38%), Bradespar (BRAP4, R$ 30,91, -1,56%), Gafisa (GFSA3, R$ 5,12, -1,54%) e PDG Realty (PDGR3, R$ 3,30, -1,20%).

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Depois do pregão será divulgada a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa básica de juros do Brasil, atualmente em sua mínima histórica, em 7,25% ao ano. A expectativa do mercado é de manutenção.

Já durante a manhã foi revelado pelo Banco Central o IBC-Br, visto como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto). O indicador, para novembro, registrou alta de 0,4% ante o mês anterior.

O noticiário norte-americano também é movimentado por números de instituições como Goldman Sachs, JPMorgan Chase e BNY Mellon.

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O JPMorgan divulgou seus números há pouco, com um lucro líquido de US$ 1,39, contra projeções compiladas pelo portal Briefing.com de US$ 1,19. O BNY Mellon também já divulgou seu resultado do último trimestre do ano passado, com um lucro em linha com o esperado por analistas, conforme projeções compiladas pelo portal Briefing.com. O Goldman Sachs ainda divulgará seu resultado antes do pregão.

Europa também cai
No cenário externo, o dia é de perdas também no mercado europeu, onde o
presidente do Eurogrupo alertou que o euro está sendo negociado a um valor perigosamente alto, o que prejudica a economia da região. Por lá as ações de bancos registram fortes perdas.

O Banco Mundial também faz um alerta: a atual crise orçamentária dos EUA tem prejudicado o crescimento econômico global e, no momento, representa um risco maior que a Europa.

A instituição cortou a projeção de crescimento global de 3%, conforme previsto em junho do ano passado, para 2,4%. No ano passado o crescimento foi de 2,3%. Para o Brasil é projetado um PIB (Produto Interno Bruto) de 3,4%, o que é considerado otimista se comparado ao Relatório Focus, cuja projeção está em 3,2%.