Itaú mantém recomendação outperform para OGX, apesar de descoberta não comercial

Segundo os analistas, a inviabilidade do poço levanta mais dúvidas sobre o verdadeiro potencial da bacia de Santos

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SÃO PAULO – Após a OGX (OGXP3) ter encontrado hidrocarbonetos no do poço 1-OGX-24-RJS, mas sem viabilidade comercial, os analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes, do Itaú BBA, avaliaram o fato como “negativo” para a empresa, já que trata-se da segunda porção “seca” na bacia de Santos. Segundo eles, apesar de o resultado não servir de parâmetro geral, levanta mais dúvidas sobre o real potencial da porção.

Ainda assim, a corretora do banco optou pela manutenção da recomendação outperform (desempenho acima da média do setor) para os papéis da companhia, com preço-alvo de R$ 33,30 para o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 77% frente ao fechamento desta quarta-feira (22).

A OGX já perfurou cinco poços na porção da bacia de Santos, sendo que três foram bem sucedidos com descobertas: OGX-11, em Natal; OGX-17, em Belém; e, por fim, OGX-19, em Aracaju. Apesar da perfuração do OGX-24 ter sido motivada pelos bons resultados obtidos no poço OGX-17, na seção albiana, a extensão de tais resultados não foram verificadas. 

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Descoberta não comercial
De acordo com a OGX, apesar de haver, aparentemente, um sistema de petróleo no prospecto, a falta de uma trapa parece ter permitido a migração do petróleo, o que tornou a descoberta não-comercial. Segundo os analistas, foi exatamente o mesmo que ocorreu no poço OGX-12.

Segundo a empresa, a perfuração atingiu uma profundidade total de 4.750 metros, “tendo encontrado reservatórios arenoso da seção santoniana com indícios de hidrocarbonetos, porém não comerciais”. Desta forma, as informações adquiridas serão utilizadas no aprimoramento dos modelos geológicos da região.