Grêmio lança rede de fast food com investimento inicial de R$ 195 mil

O negócio foi fechado com a Sport Food, especializada em desenvolvimento de franquias fast-food para times de futebol

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – O Grêmio vai ser o primeiro clube de futebol a abrir a própria de fast food no mundo. O negócio foi fechado com a Sport Food, especializada em desenvolvimento de franquias fast food para times de futebol. A previsão de abertura da primeira loja será de aproximadamente 90 dias.

Segundo o executivo de marketing do clube, Beto Carvalho, a ideia é aproveitar a força da marca Grêmio e a fidelidade do torcedor para buscar uma nova fonte de receita, em um segmento ainda não explorado por outros times (o Corinthians foi o primeiro clube a receber a proposta, mas acabou a rejeitando).

Os nomes e marcas serão escolhidos pelos torcedores do Grêmio até o dia 31 de janeiro, através de votação no site, entre as três opções previamente selecionadas: Hamburgeria 1903, Brasa Azul e Triburger. “Num País onde 37% dos gastos são com alimentação fora de casa, precisávamos de um novo produto que nos beneficiasse com o fato de possuirmos o título da torcida mais fanática do Brasil, devido ao engajamento de nossos 7 milhões de torcedores”, acrescentou o executivo.

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Entre as vantagens para o clube, além do recebimento dos royalties sobre o volume de vendas da operação, haverá duas datas por ano em que o lucro operacional será integralmente do Grêmio. O sócio gremista também será beneficiado com descontos na compra dos produtos oferecidos pela rede.

Planos e investimentos
Segundo o executivo da Sport Food, Fernando Ferreira, o modelo de negócio irá contemplar três operações diferentes: lojas em praças de alimentação de shoppings centers, lojas de rua e lojas móveis. “Nossa meta é de chegar a 90 unidades em um prazo de cinco anos, distribuídas por locais onde verificamos haver maior contingente de gremistas. Só no Rio Grande do Sul, a nossa intenção é de neste ano implantarmos cinco lojas”, ressaltou.

Ferreira comenta que, por meio do estudo desenvolvido pela Cherto, empresa de consultoria que realizou a pesquisa de viabilidade de negócio e expansão, e mais a Pluri, idealizadora e responsável pela formulação inicial do projeto, foi constatado que havia uma grande lacuna a ser preenchida no segmento de produtos de massa em clubes de futebol. “As lojas de fast food entram exatamente no aproveitamento deste espaço, tornando-se uma nova e importante opção no estreitamento da relação clube e torcida”, disse Beto Carvalho.

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A área das lojas varia entre 15 e 80 metros quadrados e o investimento é de R$ 195 mil a R$ 640 mil.