Corretoras: conheça sua importância e seu papel dentro do mercado de ações

Intermédio de uma corretora de valores é obrigatório para comprar ou vender títulos na Bovespa

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Na hora de aplicar diretamente no mercado de ações, uma coisa é certa: você precisa de uma corretora de valores. Assim, para comprar ou vender títulos na Bovespa, é necessária a presença destas instituições como intermediárias, pois elas são as únicas habilitadas a negociar na Bolsa de Valores de São Paulo.

Mais do que simplesmente intermediar as transações, as corretoras podem ajudá-lo na hora de escolher a melhor alternativa de investimento no mercado de ações, pois contam com profissionais qualificados e especializados, além de ferramentas que permitem o acompanhamento do mercado.

Diversas funções
Além da intermediação de valores, na qual o cliente (investidor) dá as ordens de compra ou venda e as corretoras executam, estas instituições, que são autorizadas a funcionar pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), têm diversas outras funções.

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As corretoras podem também se encarregar da administração de carteiras de valores e da custódia de títulos e valores mobiliários, como ações, debêntures, fundos de índice, etc. Além disso, podem administrar fundos e clubes de investimentos, prestar serviços como transferência de títulos, recebimento de juros e dividendos ou realizar subscrições de títulos e valores mobiliários.

Fora do mercado de ações, podem também atuar no mercado aberto de títulos federais de renda fixa, além de intermediar operações de câmbio.

Várias categorias
Dependendo do número de títulos patrimoniais da Bovespa que possuem (lembrando que são as corretoras as verdadeiras “donas” da Bolsa de Valores de São Paulo), as corretoras podem ser classificadas em diversas categorias. Atualmente, mais de 80 corretoras são membros da Bovespa.

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Atualmente as mais numerosas são as corretoras nacionais, que devem ser sediadas em qualquer região do Brasil e possuir ao menos 40% de seus negócios gerados por clientes residentes no Brasil. Para fazer parte desta categoria, são necessários no mínimo seis títulos patrimoniais da Bovespa. Já as internacionais são aquelas sem limitação para sua base de clientes, que tenham ao menos 12 títulos patrimoniais.

As corretoras regionais se dividem em duas categorias: regional e regional Rio de Janeiro. As regionais devem estar sediadas fora dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e serem membros da bolsa de sua região. Neste caso, são necessários entre dois e quatro títulos patrimoniais, com ao menos 40% dos negócios gerados por clientes residentes na área de atuação de sua bolsa regional.

As regionais RJ devem ter ao menos 40% dos negócios gerados por clientes residentes no RJ, sendo necessários entre 3 e 4 títulos patrimoniais.