Fapesp e Todos pela Saúde vão investir R$ 82,5 milhões em vacina produzida pelo Instituto Butantan

Os recursos serão destinados para adequar uma fábrica à produção da vacina e desenvolvimentos dos testes da fase três

Equipe InfoMoney

A CoronaVac é a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan (Divulgação)

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SÃO PAULO – A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) firmou um acordo com o programa Todos pela Saúde, do banco Itaú, para aportar R$ 82,5 milhões no Instituto Butantan. Os recursos serão destinados para o desenvolvimento dos ensaios clínicos de fase três da vacina Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac.

A quantia também será utilizada para adequar uma fábrica à produção da vacina. Dos recursos, cerca de R$ 32,5 milhões virão da Fapesp e R$ 50 milhões do Todos pela Saúde.

A fase três dos testes está sendo coordenada pelo instituto e envolve 9 mil profissionais de saúde, que se voluntariaram para receber as doses da vacina em 12 centros espalhados pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal. A previsão é que os resultados fiquem prontos entre o final de outubro e o início de novembro.

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Na última semana, um estudo publicado pela Sinovac revelou que a vacina se mostrou eficaz e segura durante a fase dois dos ensaios clínicos.

Cada voluntário recebeu duas doses, sendo metade o imunológico e a outra metade placebo. De acordo com o que foi identificado nos estudos, não existe nenhuma preocupação em relação à segurança da vacina utilizada nos voluntários.

Além dos ensaios clínicos, estão programados estudos sobre a imunogenicidade e a segurança da vacina em pessoas de grupo de risco – maiores de 60 anos e portadores de comorbidades –, adolescentes e crianças.

Demonstrada a eficácia da Coronavac, a participação da Fapesp incluirá o apoio ao processo de sua regulamentação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O propósito desse projeto vai além da conclusão bem-sucedida do estudo clínico: remete também à formulação de uma política pública que favoreça a entrega para a sociedade de soluções de saúde para o enfrentamento desta e de futuras pandemias”, disse Luiz Eugênio Mello, diretor-científico da Fapesp.

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