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Brasília (Reuters) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, considersa que a inflação no Brasil mantém trajetória de queda e destacou dados de março melhores do que o esperado.
No entanto, em apresentação preparada para uma palestra nesta sexta-feira (26), ele ponderou que a inflação de serviços subjacentes segue em nível elevado, mostrando-se resiliente nos itens mais ligados ao mercado de trabalho.
O presidente do BC disse ainda que as expectativas de inflação de longo prazo no Brasil permanecem desancoradas.
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Em evento promovido pelo Young Presidents’ Organization (YPO), ele ressaltou que a inflação está caindo mais lentamente no mundo e que os Estados Unidos concentram todas as atenções.
Essas incertezas, segundo ele, decorrem do fato de não ser possível enxergar de onde virá a desinflação nos EUA.
Projeção de PIB
Sobre a atividade econômica, o presidente do Banco Central afirmou que é muito difícil que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça menos que 2% em 2024, considerando o resultado do ano passado e dados do primeiro trimestre.
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Para essa previsão não se confirmar, segundo ele, seria necessário ocorrer “algo muito diferente” no segundo semestre deste ano.
A avaliação mostra uma melhora em relação às previsões oficiais do BC. Em sua mais recente projeção, feita no fim de março, a autoridade monetária elevou de 1,7% para 1,9% a estimativa para o crescimento da atividade no Brasil.