Caged: Brasil cria 159.454 empregos formais em outubro; previsão era de 238 mil

No acumulado do ano, foram criados 2,320 milhões de empregos formais; quantidade de vínculos celetistas ativos chegou a 42,998 milhões (+0,37%)

Roberto de Lira

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O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 159.454 carteiras assinadas em outubro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho.

O dado de setembro ficou baixo das projeções. O consenso Refinitiv apontava a criação de 238 mil vagas.

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932,93. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -0,38%.

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O resultado de outubro decorreu de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos. O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos contabilizou 42.998.607 vínculos, o que representa uma variação de +0,37% em relação ao estoque do mês anterior.

No acumulado do ano de 2022, foi registrado saldo de 2.320.252 empregos, decorrente de 19.445.198 admissões e de 17.124.946 desligamentos (com ajustes até outubro de 2022).

Em outubro, os dados registraram saldo positivo no nível de emprego em quatro grandes grupamentos de atividades econômicas: Serviços (+91.294 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+49.260 postos); Comércio (+49.356 postos); Indústria (+14.891 postos), concentrado na Indústria de Transformação (+13.095 postos); Construção (+5.348 postos).

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Já na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura houve perda de 1.435 postos.

No mês, 26 unidades federativas (UF) registraram saldos positivos. Os destaques foram São Paulo, com saldo de 60.404 postos (+0,46% ante setembro), Rio Grande do Sul, com 13.853 postos a mais (+0,52%) e Paraná, com 10.525 postos (+0,36%).

A unidades federativas com menor saldo foram Rondônia, com 617 postos (+0,24%), Roraima, com alta de 525 postos (+0,75%) e Amapá, com saldo negativo de 499 postos (-0,65%).