Publicidade
O mundo dos investimentos está em franca expansão no Brasil nos últimos anos, e os números comprovam isso. Fundos, ações e títulos públicos são apenas algumas das modalidades que bateram algum recorde relacionado a operações ou volume financeiro nos últimos meses, contrastando com o cenário de retração na economia.
Nesse quadro, um profissional tem cada vez mais ganhado importância na busca por produtos mais adequados a cada perfil: o Assessor de Investimentos, formalmente conhecido como Agente Autônomo de Investimentos.
Ticiana Cintra do Prado/Divulgação
Ticiana Cintra do Prado tirou o certificado da Ancord e se tornou assessora de investimento da Renova Invest no ano passado. A atividade está relacionada a um processo educacional e de acompanhamento dos investimentos. “A assessoria tem o papel de ajudar a desmistificar o mercado financeiro, que a olho nu parece algo muito complexo”, explica. “Essa é uma missão nossa, e por isso é uma profissão tão fascinante.” Nesses primeiros sete meses na profissão, Ticiana já assessora mais de 35 clientes.
Esse profissional é responsável por prospectar e captar novos clientes, bem como por atuar na intermediação das ordens e prestar todas as informações necessárias sobre os produtos e serviços oferecidos pela instituição que o contratou. Ou seja, é o responsável por oferecer a assessoria para o cliente escolher os melhores produtos.
O profissional que pretende atuar na área precisa ser aprovado no exame de certificação da Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias), a entidade responsável por representar a classe no Brasil e que conta com o respaldo da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM. Com o resultado positivo em mãos, é preciso emitir o certificado e se credenciar a uma instituição financeira ou abrir seu próprio escritório.
Embora a Ancord seja a entidade organizadora do exame, não é ela a responsável pela aplicação. Desde o início do ano passado, o exame passou a ser aplicado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em centros de testes em mais de 150 locais homologados pela instituição, sendo possível realizar a prova em todo o Brasil.
O exame é elaborado com 80 questões e o índice de acerto mínimo exigido é de 70%. O conteúdo programático é previamente aprovado pela CVM, a autarquia responsável por fiscalizar o mercado de valores mobiliários no Brasil, e envolve 15 itens distintos. Entre os temas abordados está o código de conduta, matemática financeira, administração de risco e produtos de investimentos. “Essa prova é fundamental, não é à toa que é uma exigência, realmente não é possível exercer a atividade sem essa formação”, acrescenta Ticiana.
Com centenas de escritórios credenciados, a XP Investimentos é a maior rede de assessores no Brasil. E, para 2017, o plano continua ambicioso: absorver um volume de 1.600 novos assessores. Caio Peres, head de expansão da XP Investimentos, explica que 92% dos profissionais com certificado que entram em contato com a XP em busca de uma colocação conseguem entrar na rede. “Estamos em um momento em que o desemprego está presente até mesmo entre as pessoas mais qualificadas, inclusive. Estamos auxiliando financeiramente os profissionais que estão em momentos de transição”, afirma.
Além do exame obrigatório, é comum os assessores também buscarem outros certificados. Na rede da XP Investimentos, por exemplo, mais de 80% dos assessores possuem outra certificação de distinção, como CPA-20, CEA, CFP ou CFA. Elas não são obrigatórias, mas são cada vez mais procuradas pelos profissionais para se capacitarem ainda mais.
Em média, o assessor credenciado à XP Investimentos consegue uma remuneração ao redor de R$ 12 mil. Mas atenção: esse número é variável, então pode haver importantes diferenças conforme o desempenho de cada assessor. “Os melhores chegam a faturar mais de R$ 100 mil por mês”, diz Peres.
Clique aqui para obter mais informações sobre a profissão e como fazer parte da rede de assessores da XP Investimentos.
