Conheça os principais riscos envolvidos ao investir em Tesouro Direto

Aplicações do mercado financeiro costumam carregar três tipos de riscos: de crédito, de mercado e de liquidez

Equipe InfoMoney

Publicidade

Todo investimento carrega algum tipo de risco. O Tesouro Direto é apontado como a aplicação mais segura do Brasil, mas também oferece alguns pontos de atenção que devem ser acompanhados pelo investidor antes de negociar. 

Os ativos do mercado financeiro costumam compartilhar três tipos de risco diferentes: de crédito, de mercado e de liquidez. Conheça, abaixo, um pouco mais sobre cada um deles ao comprar títulos públicos pelo programa do Tesouro Direto.

Risco de Crédito: é o risco de o investidor não receber o dinheiro por falta de pagamento do emissor. É nesse item que se fala que o Tesouro Direto é o investimento mais seguro do Brasil. Isso acontece porque o título público é o único ativo para pessoa física totalmente garantido pelo Tesouro Nacional, independentemente do valor aplicado.

Aula Gratuita

Os Princípios da Riqueza

Thiago Godoy, o Papai Financeiro, desvenda os segredos dos maiores investidores do mundo nesta aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Risco de Mercado: esse item faz referência ao risco de os ativos se desvalorizarem. Essa possibilidade existe para os títulos públicos vendidos antecipadamente, e por isso exigem atenção adicional do investidor. Diariamente, os preços são ajustados em função das taxas de juros praticadas no mercado e do prazo, podendo gerar perdas ou ganhos acima do esperado. Se o investidor carregar o papel até o vencimento, receberá exatamente a rentabilidade contratada.

As oscilações de preço são conhecidas como marcação a mercado e ocorrem de modo mais intenso nos títulos públicos prefixados ou com parte do rendimento prefixado, funcionando de modo inversamente proporcional às taxas de juros de mercado. O Tesouro IPCA+ 2035, por exemplo, acumulou ganhos de 47,81% no ano passado e perdas de 6,22% no ano anterior. O investidor pode acompanhar essas movimentações diariamente no extrato.

Para diminuir o risco, o Tesouro Direto oferece um título público atrelado à taxa Selic, o que garante retornos positivos mesmo se vendidos antes do vencimento. Mas atenção: risco menor também significa, em geral, rentabilidade menor. 

Continua depois da publicidade

Risco de Liquidez: é o risco de não conseguir vender o ativo a qualquer momento. O investidor do Tesouro Direto não precisa se preocupar com essa possibilidade, uma vez que o Tesouro Nacional faz recompras diárias de títulos públicos. No entanto, embora a liquidez seja diária, é preciso permanecer atento para o fato de que a recompra é feita a preços de mercado, o que pode gerar ganhos ou perdas acima do esperado.

Para começar a investir em Tesouro Direto sem taxa de administração, clique aqui e abra a sua conta na XP Investimentos.