Conheça os indexadores que influenciam na rentabilidade do Tesouro Direto

Títulos públicos podem ter rentabilidades atreladas a índices de inflação ou taxas de juros

Equipe InfoMoney

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Os títulos públicos oferecidos no programa do Tesouro Direto têm as rentabilidades atreladas a alguns indicadores. Para saber o que esperar dos ganhos ao longo do período de investimento, é importante entender quais são esses indicadores e como eles são calculados.

Ainda circulam no mercado quatro tipos diferentes de títulos públicos, dividindo-se em prefixados ou pós-fixados. Nessa última categoria, a rentabilidade – ou parte dela – é atrelada ao IPCA, à taxa Selic ou ao IGP-M. Conheça um pouco mais de cada um desses indicadores.

IPCA: indexador que paga parte da rentabilidade do Tesouro IPCA+. A outra parcela é prefixada. O indicador é calculado mensalmente pelo IBGE e utilizado pelo governo como indicação oficial da inflação no Brasil.

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O IPCA é calculado para famílias das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba e Vitória, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia e Campo Grande. O indicador leva em conta famílias com 1 a 40 salários mínimos, independentemente de qual for a fonte dos rendimentos.

O governo tem como meta manter o IPCA em 4,5% ao ano, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Em alguns anos, no entanto, os preços podem subir além da meta. Isso aconteceu em 2015, quando a alta foi de 10,67%. Atualmente, no acumulado de 12 meses até fevereiro, a inflação está em 4,76%.

Taxa Selic: esse é o indexador para definir toda a rentabilidade do Tesouro Selic. Diferentemente do que muitos imaginam, o Comitê de Política Monetária do Banco Central define apenas a meta para a taxa Selic, em espaços de tempo de aproximadamente 45 dias. A taxa Selic propriamente dita oscila todos os dias próximo à meta.

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O cálculo tem como base a média ponderada dos juros praticados nos empréstimos entre os bancos, considerando apenas as operações lastreadas em títulos públicos e com um dia útil de prazo. O valor é divulgado todos os dias pelo Banco Central.

A meta para a taxa Selic está em 12,25% ao ano, mas economistas projetam que o ano deve encerrar com uma taxa próxima a 9%. Entre meados de 2015 e 2016 a taxa Selic estava em seu valor mais alto em quase uma década: 14,25% ao ano. O menor valor foi registrado entre o fim de 2012 e o início de 2013, quando a taxa básica de juros da economia estava em 7,25% ao ano.

IGP-M: esse é o indexador que remunera parte do Tesouro IGP-M+ com Juros Semestrais, que deixou de ser oferecido pelo Tesouro Nacional em 2006. A outra parcela é prefixada. Também conhecido como NTN-C, os títulos públicos emitidos naquela época ainda existem e podem ser recomprados pelo Tesouro Nacional, uma vez que há três datas de vencimento ativas: 2017, 2021 e 2031.

Esse é um indicador de inflação que agrega outros três índices: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC), e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Cada um deles tem pesos distintos: 60%, 30% e 10%, respectivamente. O IGP-M é o indexador que reajusta os contratos de aluguel, e no acumulado dos últimos 12 meses até o segundo decêndio de março está em 4,92%.

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