Conheça mercado de trilhões de dólares e como participar dele no Brasil

Certificados de Operações Estruturadas completam 2 anos no Brasil com um estoque de 7,7 bilhões

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Os Certificados de Operações Estruturadas (COE) ou notas estruturadas como são conhecidas fora do Brasil, representam aproximadamente 4% de todos os ativos negociados mundialmente, com um estoque de US$ 1,9 trilhões. A Europa ainda é o maior mercado, mas vem diminuindo sua participação, enquanto outras regiões como a Ásia seguem em crescimento. Para se ter uma ideia, a China aumentou em 60% o valor investido nesses produtos em 2015. E o Japão é o líder mundial, com estoque de US$ 600 bilhões em produtos estruturados.

No Brasil, os COE completaram dois anos em janeiro deste ano. Segundo a Cetip, no ano passado, foram realizadas 74.143 emissões desses certificados, chegando a um estoque de R$ 7,7 bilhões, o dobro do número registrado em 2014, que foi de R$ 3,8 bilhões. Atualmente são 17 instituições financeiras que emitem os certificados.

Vantagens dos produtos estruturados

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Essas notas estruturadas permitem que o investidor tenha acesso a diversos ativos que não teria de outra forma. Através de um COE, o investidor pode investir em commodities, ações, moedas, ETFs e índices internacionais.

“Os índices são os principais ativos usados para compor os produtos estruturados. Em 2015, o valor emitido em notas estruturadas atreladas ao S&P 500 foi de 12,7 bilhões”, afirmou Tiago Fernandes, chefe de dados da Structured Retail Products (SRP), maior empresa de pesquisa desses produtos no mundo.

Fernades explica que esses produtos além de permitirem a diversificação,  podem ser uma forma de diminuir os riscos do investimento. “Muitos desses produtos são de capital protegido, que permitem ao investidor escolher o risco que está disposto a correr”, ressalta.

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Os títulos emitidos com capital protegido possibilitam ao investidor que ele saia, na pior das hipóteses, com o mesmo dinheiro que entrou. Nesse sentido, esses produtos permitem rendimentos de renda variável, com uma proteção semelhante à da renda fixa. Mas diferentemente de outros ativos de renda variável ou fundos, ao investir nesses produtos, o investidor desde o início sabe exatamente quais serão seus possíveis cenários de ganho, perda ou de retorno nulo, além de ter a vantagem de conhecer os ativos que compõem seu produto.

Para investir em COE é preciso ter conta em algum banco que emita o certificado ou em uma corretora que distribua este produto. Na hora de escolher o emissor do COE, dê prioridade aos grandes bancos, já que o produto não tem garantia do FGC. Escolha um COE com o indexador que mais se adequa às suas necessidades ou que você acredita que pode trazer o maior retorno. Saiba como investir no S&P 500, maior índice de ação do mundo, com o capital protegido

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