Longe da crise: esses são os setores que estão em alta e não estão demitindo

Segundo Felipe Brunieri, gerente da divisão de finanças e tributário da consultoria Talenses, a tendência para o mercado de trabalho nos próximos meses é de que os profissionais com perfil de ''manutenção'' sejam valorizados

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – No mês de julho, cerca de 11,6 milhões de brasileiros estavam desempregados, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do mês. Apesar do número alto e da situação desfavorável, entretanto, algumas áreas e setores continuam tendo mais oportunidades que outros.

Segundo Felipe Brunieri, gerente da divisão de finanças e tributário da consultoria Talenses, a tendência para o mercado de trabalho nos próximos meses é de que os profissionais com perfil de “manutenção” sejam valorizados, não os de perfil expansivo.

“Isso vale para todas as áreas. No setor financeiro, as áreas de controladoria, contabilidade, tesouraria e financeiro estão mais em alta”, explicou. Isso acontece porque, em meio às incertezas que a crise econômica, as empresas passam a se preocupar mais com o caixa e a analisar melhor os meios de pagamentos do que com a expansão de empresa.

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A área comercial das empresas é outra que continua ativa, explica Felipe. “O perfil interno da área muda, pois, nesse contexto, as empresas devem se adequar ao perfil do comprador”, disse.

O mesmo vale para a área de TI, que tem visto o número de contratações aumentar e a demanda crescer cada vez mais. “Como as empresas pensam em redução de custos e o TI pode ajudar, a área ganhou um papel importante. Isso acontece com logística também, já que prevê a redução de custos”, disse.

Felipe completou que a questão que as empresas procuram solucionar é de encontrar os caminhos que têm menor custo.

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Por outro lado, os setores de marketing e engenharia são alguns dos que têm passado pela redução de vagas e foram afetados pela crise. “No caso do marketing, isso acontece pois ele é um dos primeiros investimentos que são cortados – e o volume está menor. Agora, falando de engenharia, as oportunidades nas capitais não são tão grandes, mas no interior ainda existem”, explicou o gerente.