Muitas pessoas de sucesso têm uma característica que não gostam de admitir

O ressentimento e a insegurança parecem ser alguns dos motores do sucesso   

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – O ressentimento parece ser um dos motores do sucesso. A investidora do “Shark Tank”, Barbara Corcoran, por exemplo, afirma que tudo mudou depois de um término de namoro em que ela se sentiu inferiorizada e quis provar que seu após seu ex-namorado e ex-parceiro de negócios estava errado. 

“Claro que não digeri aquilo bem, mas ele iria me ver conseguir. Eu me senti insegura, mas decidi que alcançaria o sucesso para não deixar essa frase se concretizar”, disse ao ao podcast do Business Insider “Success! How I Did It”. Em 2001, Corcoran vendeu sua empresa imobiliária, The Corcoran Group, por US$ 66 milhões.  

A experiência de Corcoran é apenas um exemplo de um fenômeno comum entre pessoas de sucesso, especialmente empreendedores. O ressentimento, que traz consigo uma dose de insegurança parece impulsioná-los, motivando-os a alcançar seus objetivos.

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Empresários que são ressentidos por alguma situação querem provar a si mesmos e para todos que duvidaram deles que podem chegar onde quiser.  Por que a insegurança e o ressentimento devem contribuir para o sucesso profissional? Podem diminuir seu nível de confiança. 

Como o psicólogo Tomas Chamorro-Premuzic afirma ao site Harvard Business Review, “uma autoconfiança baixa pode motivá-lo a trabalhar mais e se preparar mais. Afinal, ter insegurança sobre algo que você faz e quer fazer pode ser o incentivo para não desistir”, diz. Apesar de muitos empresários bem-sucedidos não gostarem de admitir essa insegurança e ressentimento, eles podem ter sido uma das principais coisas que os incentivaram a chegar onde estão hoje, segundo explica o psicólogo.  

Betty Liu, fundadora e CEO da empresa de educação Radiate, afirma que uma das principais características das pessoas bem-sucedidas é que elas têm algum ressentimento do passado. “Conheço muitos empreendedores afetuosos, competentes e otimistas que são em parte motivados pela necessidade de provar que algo ou alguém está errado”.

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O empreendedor Gary Vaynerchuk, fundador da VaynerMedia, também acredita nisso. “Ou você nasceu sem nada e quer provar que consegue. Ou você nasceu rico e com oportunidades, mas quer provar que não precisa disso, e pode fazer sem ajuda”, afirma. 

Ainda assim, Chamorro-Premuzic aponta que uma autoconfiança baixa nem sempre é uma coisa boa. Se você “não leva a sério seus objetivos”, a baixa confiança pode ser desmotivadora, diz ele. Se, no entanto, como Corcoran e outros empreendedores antes dela, você tem um objetivo claro em mente, esse ressentimento pode ser o empurrão que você precisa para perseverar quando surgirem obstáculos. 

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.