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SÃO PAULO – Um levantamento elaborado pelas empresas Wealth-X e VistaJet aponta que o patrimônio médio de donos de jatinhos executivos particulares é de US$ 1,5 bilhão, cerca de R$ 5 bilhões. O estudo também mostra que, no geral, os donos são homens (96%), em sua maioria com mais de 60 anos que criaram sua própria riqueza.
Suas fortunas estão associadas a cinco indústrias diferentes: mercado financeiro e investimentos (19%), mercado imobiliário (7%), organizações sociais (6%), óleo e gás (5%) e serviços (5%).
Existem outras formas de voar em jatos privados, mesmo sem ser dono de um: ser membro dos programas de assinatura ou participar da compra compartilhada de um jato ou fretar um voo sob demanda. Ainda que elas tenham custo mais baixo, ainda assim elas são para poucos, segundo o estudo. São também as formas mais comuns entre os milionários e super-ricos
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Em média, o patrimônio de quem opta por participar dos clubes ou da compra compartilhada é de US$ 1,1 bilhão – e, aqui, também predominam (21%) milionários que construíram patrimônio com investimentos ou trabalhando no mercado financeiro.
A opção mais “acessível” é a de fretar um avião: o patrimônio médio de quem o faz é de US$ 67 milhões. Aqui, os ricos são normalmente mais novos e têm menos tempo para fazer sua riqueza aumentar. Mulheres também estão em maior número em comparação com os outros ricos. “Isso sugere que ter um avião próprio ou fazer parte de um programa de assinatura de voos está fora do alcance até mesmo da maioria dos super-ricos do mundo”, diz o estudo, que toma como base a discrepância entre os patrimônios médios apresentados.
Ambas as empresas que realizaram o estudo têm experiência em seus setores. A Wealth-X é especializada na análise do patrimônio de pessoas super-ricas e a VistaJet têm dados de aviação executiva.
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Vale lembrar que os ultra-ricos que foram considerados no estudo correspondem a 0,03% da população, porcentagem que equivale a aproximadamente 226 mil pessoas. Juntos, eles detêm um patrimônio de US$ 27 trilhões.
