CEOs passam 25% do tempo em funções que podem ser realizadas por máquinas

Pesquisa da Mckinsey descobriu também que 60% de todas as ocupações são compostas em ao menos 30% de atividades que poderiam ser automatizadas

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – A revista de negócios e pesquisas de Harvard estimou que, em termos de atividades normalmente operadas por presidentes e altos executivos de empresas, cerca de 25% do tempo dos CEOs e profissionais de alto escalão é gasto atualmente em atividades que poderiam ser automatizadas. Isso inclui análises de relatórios e dados para tomada de decisões.

Recentemente, uma pesquisa da consultoria McKinsey descobriu que 60% de todas as ocupações profissionais do mundo são compostas em ao menos 30% de atividades que poderiam ser automatizadas. Nesta pesquisa, focou-se em atividades, e não ocupações, “porque todas as ocupações consistem em atividades, e cada qual pode ser automatizada em graus variados”, escreveu o HBR a respeito.

De todas as atividades humanas, disse a McKinsey, metade poderia ser realizada por máquinas. Isso inclui principalmente análise e processamento de dados e trabalho físico em ambientes previsíveis (como fábricas). Foi dentro dessas atividades que a publicação filtrou aquilo que toma o tempo de CEOs.

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Demissões?

Isso não significa que os profissionais que exerçam essas atividades devam ficar desempregados, mas sim que é necessário começar a pensar em uma redistribuição de tarefas, escreveram os especialistas.

A automação, defendem, pode otimizar os empregos e contribuir para “a produtividade e a prosperidade”: a estimativa é um aumento de produtividade entre 0,8% e 1,4% por ano globalmente. Com isso, empresas terão a possibilidade de mudar o foco de suas atividades e alocar a mesma mão de obra em inovação e trabalhos mentalmente mais desafiadores.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney