O maior problema da educação no Brasil, segundo Jorge Paulo Lemann

Lemann ainda acrescentou que “faltam empreendedores no Brasil”, explicando que é necessário sonhar e executar ao mesmo tempo, tendo uma visão de longo prazo das coisas

Júlia Miozzo

Jorge Paulo Lemann

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SÃO PAULO – Jorge Paulo Lemann é o empresário mais rico do Brasil. Em evento para comemorar os 25 anos da Fundação Estudar, da qual é cofundador, ele apontou quais são os problemas que mais afetam a educação brasileira: “Ética, pragmatismo e meritocracia fazem falta no Brasil”, disse durante o evento que aconteceu nesta segunda-feira (1) em São Paulo.

Lemann ainda acrescentou que “faltam empreendedores no Brasil”, explicando que é necessário sonhar e executar ao mesmo tempo, tendo uma visão de longo prazo.

“Se não pensar mais a longo prazo, para onde isso vai e como vai afetar as pessoas que trabalham com você, você não chegará tão longe. Gostaria de ter aprendido a ter uma melhor visão de longo prazo antes”, explicou, completando que também gostaria de ter percebido o quão importante é o cliente.

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Sonho grande
Questionado sobre qual foi o seu primeiro sonho grande, Lemann não precisou nem pensar: ser campeão do mundo de tênis. “Aos nove anos eu estava jogando um torneio de tênis, venci e fui entrevistado. Me perguntaram o que eu queria ser e eu respondi que queria ser o campeão do mundo. Nunca fui o melhor tenista, nem cheguei a esse ponto, mas aos 40 ganhei o mundial de veteranos. Não fui o melhor, dei uma enrolada no caminho, mas consegui outro título”, disse.

Sobre o sonho que não chegou a ser concretizado, o empresário disse que levou como um aprendizado e uma forma de corrigir os rumos que tomou em sua carreira.

Uma de suas maiores inspirações, ele conta, foi sua mãe: “Perdi meu pai com 13 anos e minha mãe era muito influente na minha vida. Fui criado em um ambiente em que podia fazer o que queria, e isso teve uma grande influência na minha vida”, disse. Ele explicou que sempre teve apoio da mãe, que o incentivava a melhorar.

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Empreendedorismo
Completando a frase em que afirma que o Brasil ainda precisa de empreendedores, Lemann afirmou que “a prova se um empreendedor é ou não bom não é o dinheiro que ele ganha, mas se o negócio dele sobreviver os próximos 30 ou 50 anos”.

“As pessoas têm que fazer o que gostam, é a única maneira de fazer algo bem. E, basicamente, têm que provar que são as melhores”, disse.