Suíços desistem de comprar hotel de Eike Batista após encontrar até aedes aegypti

O grupo Acron havia acordado a compra com Eike em fevereiro de 2014, por R$ 225 milhões - dinheiro muito bem-vindo para resolver os problemas do grupo EBX

Felipe Moreno

Publicidade

SÃO PAULO – Iniciada em 2012, a crise de Eike Batista ainda não acabou. De acordo com a Folha, o golpe desta vez é a desistência do fundo suíço Acron, que investe no setor imobiliário, de comprar o hotel Glória, no centro do Rio de Janeiro e que está em um processo de revitalização desde sua aquisição por Eike, em 2008. 

O grupo Acron havia acordado a compra com Eike em fevereiro de 2014, por R$ 225 milhões – dinheiro muito bem-vindo para resolver os problemas do grupo EBX. Agora, os suíços estão formalizando o distrato da compra do hotel, que é um dos mais tradicionais do Rio de Janeiro, mas que está às moscas. Literalmente.

Desde 2013, as obras de restauração do hotel estão paradas. Não ficou pronto para a Copa do Mundo e nem ficará para as Olimpíadas deste ano. Com a paralisação, o local até virou foco do mosquito Aedes Aegypti, transmissor dos vírus da dengue e zika. 

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O projeto perdeu incentivos fiscais que haviam sido oferecidos pela Prefeitura e apenas conta com seguranças no local, guardando a entrada do canteiro de obras. 

A revitalização deste hotel, fundado em 1929, era mais um dos projetos de revitalização do Rio de Janeiro que Eike tinha em mente – mas acabou não conseguindo executar por conta da forte crise em suas empresas, puxadas pela petrolífera OGX.