Maioria dos empregadores investe em benefícios não salariais para reter talentos

Mais de 94% dos empregadores consideram os benefícios não salariais uma ferramenta importante para o recrutamento e retenção de profissionais

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Para a maior parte dos empregadores, retenção de talentos está cada vez mais ligada à oferta de benefícios. De acordo com o Guia Salarial 2013, elaborado pela consultoria Hays, em parceria com o Insper, 94,5% dos empregadores brasileiros consideram os benefícios não salariais uma ferramenta importante para o recrutamento e retenção de profissionais.

Além disso, 90,6% dos empregadores entrevistados passaram a investir em benefícios para seus funcionários. Em 2012, o percentual de investimento em benefícios era de 82,8%, segundo o estudo que considerou a opinião de 7,5 mil profissionais de 700 empresas

“A comparação dos resultados mostra que o País tem buscado reagir rapidamente às demandas dos profissionais e os contratantes estão cada vez mais atentos aos seus atrativos e às suas propostas de valor”, afirmou o diretor geral da Hays para o Sul da Europa e América Latina, Mark Bowden.

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Os benefícios se transformam, cada vez mais, em estratégia das empresas para atrair e reter talentos, uma vez que 56% dos empregadores apontam a falta de profissionais qualificados como uma das maiores dificuldades do atual panorama econômico.

Benefícios
Além de investir em mais benefícios, os gestores ainda aumentaram suas opções aos profissionais. Seguro saúde é concedido por 90,4% dos entrevistados, seguro de vida, por 86,9%, seguro-odontológico, por 79,8%, previdência privada já é uma realidade para mais da metade da amostra.

Itens como celular, notebook e carros também estão em alta, com 74,6%, 70,1% e 46,4%, respectivamente.

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Benefícios ligados à capacitação profissional também foram citados entre os gestores. Os investimentos em bolsas ou auxílio financeiro para estudos continuam altos. Quase metade dos entrevistados (49,6%) declarou oferecer bolsa ou auxílio financeiro para cursos de idiomas (aptidão considerada importante para 77,7% da amostra). Ainda, 46,3% oferecem bolsa para outros estudos.

A mesma pesquisa ainda revela que 94,3% dos profissionais concordam que benefícios não salariais ajudam a manter um colaborador na empresa e 96,6% consideram esses benefícios importantes ao avaliar uma proposta de trabalho.

Modelos alternativos de trabalho
Os esforços para reter talentos não ficam apenas nos benefícios oferecidos. A pesquisa ainda mostra que modelos de trabalho alternativos são incentivados pelas empresas. O home office já é uma realidade para mais de um quinto da amostra (22,9%) de empregadores. Já opções de horário de trabalho flexível são oferecidas por 37,1% dos entrevistados.

Para quase 86% dos empregadores, com relação à remuneração e à promoção, os profissionais com horários flexíveis ou que trabalham à distância são tratados da mesma forma que aqueles que não fazem uso desse benefício.