Há 34 anos na empresa, mestre-cervejeiro da Ambev conta sua trajetória de carreira

Em entrevista ao InfoMoney, Werner Flaig contou o que foi necessário para tornar-se mestre-cervejeiro da empresa

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Uma das empresas mais concorridas pelos jovens brasileiros, a Ambev é uma das empresas que assumidamente valoriza a construção da carreira de quem começa a trabalhar no local. Exemplo disso é o mestre-cervejeiro da Ambev de Jaguariúna, Werner Flaig, que completou neste ano 34 anos trabalhando na empresa.

Sua trajetória na empresa começou aos 17 anos, quando se formou no curso técnico de química oferecido por uma escola própria da Ambev. Aos 19, já maior de idade, ele entrou na companhia como aprendiz de mestre-cervejeiro; isso era 1983. Depois de passar por seis cervejarias diferentes dentro da Ambev, ele especializou-se na Alemanha em um curso de dois anos para então tornar-se o mestre-cervejeiro da companhia.

O que tornou o crescimento na empresa possível foi, entre outros aspectos, uma característica da própria empresa, de “incentivar que os funcionários se tornem líderes”, contou em entrevista ao InfoMoney. “A Ambev é uma empresa empreendedora e, mesmo tendo experiência, você sempre acaba aprendendo algo novo”, contou.

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Nos anos em que trabalha na empresa, Werner trabalhou tanto em fábricas menores, com pouca automatização e mais voltadas para o trabalho operacional quanto nas mais modernas e tecnológicas. “Nesse tempo eu aprendi a fazer cervejas das diversas marcas da Ambev, mas só porque completei o ciclo em cada uma das cervejarias”, contou.

Alguns fatores que o motivam a continuar na carreira, que “não quer abandonar tão cedo”, são o clima “favorável e de lealdade” da empresa e o fato da mesma “sempre oferecer treinamento e nos puxar para cima, nos motivar”, contou.  “Eu levo o trabalho como uma filosofia de vida, ao invés de algo que se pula de galho em galho. É que nem casamento, algo muito difícil de se largar”.

O mercado de cervejas

Principalmente no Brasil, o mercado de cervejas tem crescido exponencialmente nos últimos anos – e é uma área atrativa não somente para os amantes da bebida, mas também por profissionais de diversos setores.

Para aquém deseja entrar nesse mercado são, as dicas de Werner é de, além de ter alguma base de conhecimento em química, engenharia ou bioquímica, gostar de cerveja – o que, segundo o cervejeiro, “não significa só gostar de beber cerveja”. “A pessoa deve gostar dos benefícios que ela tem, sua história, tudo o que ela os rodeia”, contou.

É também indispensável saber trabalhar em equipe, segundo Werner, seja na Ambev ou em qualquer outra cervejaria. “No final das contas, nós não fazemos nada sozinho”, disse o cervejeiro.