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SÃO PAULO – Cada detalhe e informação contidos em um currículo podem ser decisivos para que um candidato consiga ou não o emprego desejado. Mais que isso, são os responsáveis por fazer com que ele se destaque entre os demais candidatos a uma vaga.
Um dos aspectos que costuma preocupar candidatos é a forma como o currículo é escrito, isto é, as palavras que são escolhidas para listar suas características e habilidades, experiência e outros pontos do documento são as mais adequadas. E, embora esta seja uma recomendação de alguns executivos de RH e de profissionais, um dos diretores do Facebook, Jeff Reynar, disse em entrevista ao Business Insider que é “ineficiente” preocupar-se com isso.
Ao invés de focar em ter um currículo bonito e com palavras cuidadosamente escolhidas, o que os candidatos devem fazer é “focar em contar uma história clara sobre o que já fez” e montar uma carta de apresentação explicando por que seriam ótimos para o Facebook e como podem contribuir com a empresa. “O mito das palavras-chaves em currículos deve acabar”, ele disse.
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Anualmente, o diretor afirma que analisa entre 50 e 100 currículos para diferentes áreas do Facebook. Dos que recebe, ele revela que os que mais chamam atenção são os que “mostram o que você já fez”. “Nós tendemos a procurar por pessoas que são apaixonadas por uma área e que já fizeram excelentes trabalhos. Realmente não importa como você descreve o que já fez em relação ao quanto você já produziu de trabalho impactante e o quanto fez bem – e o quanto você quer levar essas habilidades para o Facebook”.
Por fim, o diretor conta que, apesar de não importar a linguagem usada no currículo, os candidatos ainda devem leva-lo a sério e ficar atentos a gírias ou erros de digitação. No geral, o ideal é que ele tenha uma escrita simples.
